O dia de S. Martinho tinha sido na véspera, por isso dia 13 era o dia da Martinha, e à noite seria o momento da sua festa. As pessoas juntaram-se, queriam saber afinal quem era a Martinha, porque tinha direito ela a uma festa ali na Rua Tenente Valadim. Lá começaram a aparecer os curiosos por volta das 22h00 e logo o espaço da MovDesig se encheu, e enchia-se cada vez mais pois não houve lábios que dessem de comer e beber ao estômago enquanto conversavam; as castanhas quentes e apetitosas, a água-pé e jeropiga satisfaziam sedes de algo mais que água.
Afinal a Martinha ninguém vira nem conhecia. Diziam alguns que sabiam o seu fado passado, tendo-o registado em relatos escritos. Sabendo-se que não se poderia jamais saber qual a verdade sobre Martinha, fez-se a votação. Ganhou uma história em poema que virou canção. Ganhamos todos pois à noite animada da companhia, dos comes e dos bebes, ficou-nos a magia de uma memória mais doce que o açúcar da jeropiga.
Parabéns a todos e todas os que fizeram esta festa para amigos e amigas. Parabéns à malta da A fixação Proibida e à Joana Correia pela sua vencedora história/poema.
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