sábado, 27 de fevereiro de 2010

A oposição rendida aos argumentos do PS e da C.M.Leiria

Nunca pensei ser citado numa Assembleia Municipal, e muito menos pela oposição através da voz de um dos seus deputados. Se as minhas palavras são usadas, mesmo lidas de cima do púlpito municipal, é sinal que neste tema estamos em sintonia. Apesar de tudo, neste assunto, que foca as informações sobre a vontade de alguns promotores investirem na cidade através da construção de novos centros comerciais, alguns elementos da oposição conseguiram ter uma opinião apartidária, utilizando as minhas palavras para com elas concordarem. Palavras essas  que evidenciam o papel positivo da actual intervenção da Câmara Municipal de Leiria e das potenciais vantagens deste projectos, apesar das inúmeras cautelas que devem ser tidas em conta e da necessária discussão pública associada.
 
No entanto não subscrevo a muito célebre frase de Oscar Wilde: "Quer falem bem ou mal de mim, o importante é que falem". Não podia ser mais contra este chavão, usado por tantas pessoas com displicência por mera promoção pessoal. Aqui o que verdadeiramente está em causa é o interesse de Leiria e dos Leirienses

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Afinal o futuro de Leiria não está hipotecado

Na minha opinião, é  com orgulho da sua cidade que os leirienses devem ver as recentes notícias da vontade do avanço dos, fortemente publicitados, investimentos privados na sua urbe. As recentes informações, que têm feito as manchetes da imprensa local e regional nas últimas semanas, referem grandes investimentos, grandes obras e grandes oportunidades de desenvolvimento para Leiria. Estas intenções de investir são fruto do potencial da nossa cidade; quer pelas características únicas de Leiria, enquanto importante cidade do centro litoral e pólo de um distrito cheio de oportunidades de desenvolvimento; quer pelo excelente trabalho desenvolvido pelo novo executivo da câmara municipal de Leiria, que por sua própria iniciativa tem vindo a permitir que novos projectos de grande envergadura possam ser pensados para a cidade do Lis.

Das várias propostas que estão em fase de estudo e apreciação, enquanto técnico, vejo-me inevitavelmente contagiado de orgulho e exultação, pois são a prova de que, apesar das condicionantes locais (níveis freáticos elevados, solos de fraca resistência e coerência, e outras condicionantes urbanas), a Engenharia Portuguesa poderá demonstrar toda a sua capacidade técnica e de inovação, permitindo a exequibilidade de projectos que se querem de excelência. Pois, à semelhança de outros grandes desafios técnicos do passado, a Engenharia Portuguesa conseguirá apresentar soluções à altura dos desafios em causa e dignas da nossa cidade.

No entanto, apesar destas iniciativas prenhes de potencial, financiadas por dinheiros privados e possíveis de tomarem forma pela acção empreendedora da Câmara Municipal, a sociedade civil Leiriense e todos os Leirienses, devem-se inteirar dos projectos, pois deles resultaram muitas implicações para a cidade – estou confiante que, se os projectos forem bem executados, as implicações serão claramente positivas. Ou seja, dado que estes projectos ainda estão em fase de apreciação, devemos todos procurar mais informações sobre os seus impactos positivos e negativos, num pleno acto de cidadania participativa, ajudando o executivo do nosso município na escolha das melhores opções, tendo em conta as necessidade e vontades da comunidade local e de todos os que servem e se servem da cidade de Leiria.

(Texto publicado no Jornal de Leiria em 25 de Fevereiro de 2010 e no Diário de Leiria em 26 de Fevereiro de 2010 ) 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Reavaliar a globalização

Depois das tristes noticias que nos vão chegando de todos os cantos do mundo, mas especialmente das Caraíbas, surge a necessidade de avaliar, ou reavaliar, um conceito controverso. Conceito esse que mobiliza pessoas de todo o planeta contra os seus efeitos mais negativos, mas que por outro lado tem como acérrimos defensores: empresas, corporações e todas as entidades que movimentam quantias consideráveis de capital. Trata-se da globalização. Muito se falou e contínua a falar dos seus aspectos negativos, facilmente apreendidos por todos nós, ou não estivéssemos a emergir de uma crise económica global. Sendo esta apenas mais um das crises cíclicas decorrentes de um capitalismo e globalização desregulamentara, algo só foi travado perante a intervenção dos Estados. Surgindo dai uma atitude paradoxal por parte de alguns agentes económicos, pois nos tempos de bonança não hesitaram em defender a desregulamentação e a diminuição do controlo Estatal, mas depois, foram os primeiros a exigir intervenção e injecções de capitais públicos, ameaçando, se isso não fosse feito, com o ruir do sistema vigente, não deixando alternativa aos Governos por esse mundo fora, se não aceitar esse tipo de soluções.

Nós, Portugueses, mais do que outro povo, devemos reflectir sobre as vicissitudes da globalização, uma vez que fomos, em pleno séc. XV, os principais agentes da globalização, mostrando a uma Europa supersticiosa a dimensão e variedade do mundo e dado a Europa a conhecer aos povos dos confins do mundo (embora essa interacção nem sempre tenha sido benéfica para esses povos).

Para além dos malefícios económicos há também os culturais, os da uniformização e perda de diversidade cultura a nível global. No entanto, comecei este texto com a necessidade, que me parece evidente, de reavaliar os efeitos da globalização, sendo que nem tudo na globalização é negativo, muito pelo contrário. Por exemplo, da recente catástrofe Haitiana, lamentável a todos os níveis, demonstrou-se um dos lados positivos da globalização: a mobilização mundial em prol da ajuda a um povo distante que sofre. Vamos defender o lado mais humano da globalização e combater os seus aspectos mais negativos. Tal como tudo na vida, devemos saber retirar o melhor da soma do todo.

(Texto publicado no Diário de Leiria em 4 de Fevereiro de 2010 e no Região de Leiria em 5 de Fevereiro de 2010)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Actividade da JS Concelhia de Leiria: Um sábado solidário

Gostaria só de divulgar, dado o cariz solidário, uma das mais recentes iniciativas da Juventude Socialista da Concelhia de Leiria:
No passado dia 16 de Janeiro de 2010, a Juventude Socialista da Concelhia de Leiria, como é seu hábito, fomentou e envolveu-se em mais duas iniciativas de consciencialização e solidariedade social. Depois ter levado a cabo uma campanha de recolha de material escolar entre os militantes do Partido e Juventude Socialista de Leiria, que decorreu durante o mês de Dezembro, procedeu à entrega dos bens recolhidos para o Internato Masculino de Leiria. Apesar do esforço e participação para angariar o máximo de bens e consumíveis escolares, nesta iniciativa foi apenas possível ajudar uma instituição. Conscientes das carências constantes desta e de outras instituições do concelho, a JS da concelhia de Leiria compromete-se, de agora em diante, a promover mais iniciativas desta natureza, de modo a contribuir para minimizar, na medida que nos for possível, necessidades e carências dos jovens menos privilegiados do concelho.
Nesse mesmo dia, atentos à iniciativa de angariação de dadores de medula óssea, realizada no campus 1 do IPL, o actual coordenador da JS da concelhia de Leiria apelou à participação dos seus camaradas nesta iniciativa. Foram várias as participações, através das quais pudemos contribuir para o crescimento dos números dos possíveis dadores de medula óssea.

(Texto enviado para o imprensa local mas sem publicação)
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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