quarta-feira, 27 de março de 2013

Participação na V Antologia de Poetas Lusófonos

Para grande pena minha não pude participar na sessão de apresentação da V Antologia de Poetas Lusófonos, mas hoje finalmente consegui ter nas mãos as duas obras que me cabiam. Os dois poemas da minha participação - "Viver na Quente Incerteza" e "Que Solidariedade" - resultaram no direito a ter dois exemplares que irão ocupar um lugar de carinho na minha biblioteca. Registo esta redundância pela curiosidade desta coincidência de sair esta participação nesta antologia poética ao mesmo tempo que apresentei um outro livro de poesia - CONTEMPORANEIDADES. Qualquer dia ainda alguém pensa que sou um poeta...


terça-feira, 26 de março de 2013

Necessidade de Energias Sustentáveis

As Energias Renováveis têm de ser parte incontornável do futuro! Sem dúvida que interessa ter fontes inesgotáveis de energia, mas o facto de serem renováveis não resolve, por si só, o nosso problema energético e os impactes ambientais associados.
Mais que “Energias Renováveis”, de um modo pragmático, precisamos de “Energias Sustentáveis”! Nem sempre “renovável” é sinónimo de “sustentável”, e por vezes as não renováveis, a curto prazo, até podem ser as mais racionalmente sustentáveis. Polémicas à parte, o problema energético exige análise cuidada, e no caso português mais ainda, pois a nossa dependência energética externa condiciona o nosso desenvolvimento. Importa fazer balanços dos gastos e ganhos, comparando energias despendidas e produzidas. Pode bem acontecer gastar-se mais energia não renovável nos processos de implementação e utilização (produção, logística, construção, transporte, armazenamento, etc.) das energias renováveis do que a quantidade de energia limpa por elas produzida. Assim, em certos casos, o saldo pode ser negativo, a todos os níveis. Mas essas limitações devem ser analisadas com muita cautela, pois as energias não renováveis, como todos sabem, podem causar, para além dos impactes ambientais decorrentes da sua normal obtenção, verdadeiras calamidades!


Por vezes, para que possamos usar, no dia-a-dia, energia dita limpa, proveniente das renováveis, muitos foram já os custos energéticos provenientes de outras fontes altamente lesivas para a garantia da sustentabilidade económica e ambiental. Daí ser imperativo analisar cada caso e fazer o devido cálculo energético.
Pelos menores impactes ambientais, e por ainda estarem em fase inicial de desenvolvimento e implementação, as energias renováveis tendem a ser subsidiadas pelos Estados. Isso pode ser mais um problema, pois os fundos públicos são cada vez mais exíguos, sem fundos para que se financie algumas potenciais insustentabilidades.
Assim, de futuro, precisamos de energias verdadeiramente sustentáveis, renováveis ou não. Precisamos de garantir as nossas necessidades energéticas através das tecnologias de menores custos (implementação, produção, manutenção, ambientais e outros). Até lá teremos de continuar a investigar para tentar atingir esse objetivo, mas enquanto a utopia não se concretiza, cada um de nós vai querer continuar a ligar o interruptor e a pagar o mínimo possível por isso.

Texto publicado no Diário de Leiria, Jornal de Leiria e Diário as Beiras

quarta-feira, 13 de março de 2013

O Nascimento do meu 1º Livro individual - Contemporaniedades


Nasceu o meu primeiro livro, de nome "CONTEMPORANEIDADES". Este livro resulta de uma mistura de criações: poéticas e plásticas. Nele constam 30 poemas de crítica satírica social para, em conjunto com as telas simbólicas a pastel em fundos negros, tentar fazer uma reflexão muito particular sobre os nossos dias de hoje. Será sempre uma visão pessoal - ainda que por vezes metafórica e simbólica, nem sempre aparente - a que estará registada naquelas páginas de papel, mas desse pessoalismo opinativo - talvez errático - poderá surgir a ignição para a reflexão alheia. Se assim for, fica cumprido o objetivo do livro em causa. Apesar das mensagens fortes e bem vincadas - mesmo que tratadas estilisticamente -, a ofensa tentou ser evitada pela suavidade da escolha das palavras e em admitir logo à partida a facilidade com que o erro se cria. O livro, caso desperte emoções e reações em quem o ler, nunca foi pensado para convencer. Gerar concordância ou levar cada uma e cada um a defender uma opinião contraditória ao que consta do livro seria, a meu ver, um produto muito positivo para este trabalho amador.

Para poder ter acesso ao livro basta, depois da apresentação - 21h00 - contactar. Para ver as telas basta ir à Biblioteca José Saramago entre 15 de Março e 26 de Abril de 2013.

sábado, 9 de março de 2013

Uma exposição que me irá expor no dia 15 de Março na BJS

Já falta menos de uma semana para uma exposição que me irá expor. Com qualquer tipo de exposição, ainda que na altura de avançar para elas o nervosismo não me condicione, quando chega o momento da verdade a ansiedade manifesta-se em mim. No entanto, sem arriscar e sem sair fora da caixa - como se diz muito agora - dificilmente se consegue fazer algo (de bom ou de mau) que acrescente. Bem, não vale a pena pensar muito nisso agora, mais vale avançar e preparar, do melhor modo possível, o evento.


Agora um pouco sobre o livro. Este projecto surgiu a partir de umas coisas que tinha já feitas, mas desenvolveu-se a partir do momento em que se formalizou a disponibilidade do espaço para a exposição. Assim, com um objetivo definido e data para cumprir, tudo se foi estruturando e construindo como um todo, tanto os poemas como as telas. O estilo adoptado foi bastante simples - nas telas com o recurso a minimalismos nas formas e nas cores, e nos poemas recorrendo a uma abordagem quase popular e rima formal. Tudo isso foi pensando para facilitar a transmissão da mensagem social ligada aos nossos tempos, que é satírica, crítica, reflexiva e, por vezes, quase optimista!
Aproveito também para agradecer a todos os que ajudaram nesta aventura. Não vou nomear ninguém, pois, muitos já estão identificados nos agradecimentos do livro, e porque quem ajudou, no fundo, sabe que lhe estou profundamente grato!
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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