As Energias Renováveis têm de ser parte incontornável do futuro! Sem dúvida que interessa ter fontes inesgotáveis de energia, mas o facto de serem renováveis não resolve, por si só, o nosso problema energético e os impactes ambientais associados.
Mais que “Energias Renováveis”, de um modo pragmático, precisamos de “Energias Sustentáveis”! Nem sempre “renovável” é sinónimo de “sustentável”, e por vezes as não renováveis, a curto prazo, até podem ser as mais racionalmente sustentáveis. Polémicas à parte, o problema energético exige análise cuidada, e no caso português mais ainda, pois a nossa dependência energética externa condiciona o nosso desenvolvimento. Importa fazer balanços dos gastos e ganhos, comparando energias despendidas e produzidas. Pode bem acontecer gastar-se mais energia não renovável nos processos de implementação e utilização (produção, logística, construção, transporte, armazenamento, etc.) das energias renováveis do que a quantidade de energia limpa por elas produzida. Assim, em certos casos, o saldo pode ser negativo, a todos os níveis. Mas essas limitações devem ser analisadas com muita cautela, pois as energias não renováveis, como todos sabem, podem causar, para além dos impactes ambientais decorrentes da sua normal obtenção, verdadeiras calamidades!
Por vezes, para que possamos usar, no dia-a-dia, energia dita limpa, proveniente das renováveis, muitos foram já os custos energéticos provenientes de outras fontes altamente lesivas para a garantia da sustentabilidade económica e ambiental. Daí ser imperativo analisar cada caso e fazer o devido cálculo energético.
Pelos menores impactes ambientais, e por ainda estarem em fase inicial de desenvolvimento e implementação, as energias renováveis tendem a ser subsidiadas pelos Estados. Isso pode ser mais um problema, pois os fundos públicos são cada vez mais exíguos, sem fundos para que se financie algumas potenciais insustentabilidades.
Assim, de futuro, precisamos de energias verdadeiramente sustentáveis, renováveis ou não. Precisamos de garantir as nossas necessidades energéticas através das tecnologias de menores custos (implementação, produção, manutenção, ambientais e outros). Até lá teremos de continuar a investigar para tentar atingir esse objetivo, mas enquanto a utopia não se concretiza, cada um de nós vai querer continuar a ligar o interruptor e a pagar o mínimo possível por isso.
Texto publicado no Diário de Leiria, Jornal de Leiria e Diário as Beiras
Mais que “Energias Renováveis”, de um modo pragmático, precisamos de “Energias Sustentáveis”! Nem sempre “renovável” é sinónimo de “sustentável”, e por vezes as não renováveis, a curto prazo, até podem ser as mais racionalmente sustentáveis. Polémicas à parte, o problema energético exige análise cuidada, e no caso português mais ainda, pois a nossa dependência energética externa condiciona o nosso desenvolvimento. Importa fazer balanços dos gastos e ganhos, comparando energias despendidas e produzidas. Pode bem acontecer gastar-se mais energia não renovável nos processos de implementação e utilização (produção, logística, construção, transporte, armazenamento, etc.) das energias renováveis do que a quantidade de energia limpa por elas produzida. Assim, em certos casos, o saldo pode ser negativo, a todos os níveis. Mas essas limitações devem ser analisadas com muita cautela, pois as energias não renováveis, como todos sabem, podem causar, para além dos impactes ambientais decorrentes da sua normal obtenção, verdadeiras calamidades!
Por vezes, para que possamos usar, no dia-a-dia, energia dita limpa, proveniente das renováveis, muitos foram já os custos energéticos provenientes de outras fontes altamente lesivas para a garantia da sustentabilidade económica e ambiental. Daí ser imperativo analisar cada caso e fazer o devido cálculo energético.
Pelos menores impactes ambientais, e por ainda estarem em fase inicial de desenvolvimento e implementação, as energias renováveis tendem a ser subsidiadas pelos Estados. Isso pode ser mais um problema, pois os fundos públicos são cada vez mais exíguos, sem fundos para que se financie algumas potenciais insustentabilidades.
Assim, de futuro, precisamos de energias verdadeiramente sustentáveis, renováveis ou não. Precisamos de garantir as nossas necessidades energéticas através das tecnologias de menores custos (implementação, produção, manutenção, ambientais e outros). Até lá teremos de continuar a investigar para tentar atingir esse objetivo, mas enquanto a utopia não se concretiza, cada um de nós vai querer continuar a ligar o interruptor e a pagar o mínimo possível por isso.
Texto publicado no Diário de Leiria, Jornal de Leiria e Diário as Beiras
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