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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Hoje até os Mortos foram Roubados

Dia 1 de Novembro de 2013 foi um dia de assalto sem precedentes. Assaltaram-se vivos e mortos, em todas as gerações – dos vivos é claro.


Hoje, por decisão do Governo, deixou de haver feriado, morrendo com isso uma longa tradição de origens ainda mais antigas que o cristianismo, ou seja, mais de 2000 anos. Impediu-se o continuar de uma tradição que vinha já de tempos celtas e sobreviveu adaptada durante toda a era cristã até aos dias. Impediu-se que as crianças por Portugal continuassem a tradição de irem, de porta em porta, “pedir bolinho”. E, talvez mais grave que tudo o resto, impediu-se que os vivos visitassem, por todo o país, neste dia dedicado aos mortos, os familiares e amigos desaparecidos.

Não é fácil conseguir um roubo de tão grande impacto, especialmente quando até os mortos são roubados.

Algumas curiosidades sobre este feriado no blogue A Busca pela Sabedoria:

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo já chegou há muito tempo (Para os Maias)

O dia vai correndo e aproximando-se do seu final, no entnato do Mundo nem sinal que vá terminar. Mas qual é a surpresa? Tantos já profetizaram a seu fim que já estamos habituados a essa apocalíptica deceção. Mesmo não acabando o mundo na sua globalidade, para alguns ele lá foi acabando, até porque a vida Humana é muito mais curta do que a aparente, por comparação, vida do planeta, que já tem mais de 4,5 mil milhões de anos.

Vamos ao suposto cerne da questão: qual será o crédito que se devem dar às profecias e previsões Maias? Certo que astronomicamente eram muito desenvolvidos para o seu tempo, mas as suas previsões são, principalemnte e especialmente estas, de cariz religioso – a mesma religião que exigia sacrifícios humanos para que o mundo continuasse a existir tal como era conhecido. Então, se por lá [na terra dos Maias] deixaram de cumprir os ritos e rituais religiosos que mantinham o mundo estável, porque raio nos havíamos de preocupar com o fim do mundo mais de 500 anos depois do seu desaparecimento efetivo enquanto civilização? Se descuidámos de todos os ensinamentos Maias não deveria o mundo já ter deixado de existir há muito tempo? Bem, para os Maias, ainda que a sua cultura se tenha perpetuado por mescla e mistura com o colonialismo espanhol, o munda já acabou há muito tempo, tendo “meia dúzia” de espanhóis no século XVI lhes dado a machadada – ou nesse caso espadada e mosquetada – final.
Estas histórias das profecias do fim do mundo lembram outra história: a de Pedro e o Lobo. Qualquer dia o fim do mundo chega mesmo e já ninguém acredita!, isto se ainda estiver cá alguém para acreditar.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Consensos sem Encenações Políticas


Se “todo o mundo é um palco, e todos os Homens e Mulheres meros atores, com vários papéis ao longo da sua vida”, pelo menos atendendo às palavras de Shakespeare, existem muitos papéis sociais, em constante mutação, para todos nós ao longo da nossa vida.
Na política, porque depende do modo como comunica, recorre-se às metodologias e prescrições da expressão dramática. As técnicas dramáticas e cómicas conseguem passar todo o tipo de mensagens, incluindo as políticas. Quando se monta um bom espetáculo é possível levar o público à reflexão e à emoção. Mas será legítimo transformar a política numa atuação?
Que dizer daqueles políticos, com papéis tão diferentes e distintos ao longo da sua carreira, para quem o certo e o errado dependem do papel que encarnam no momento? A coerência nem sempre é seguida, e a ética e integridade, por vezes, vão perdendo significado nas práticas do dia-a-dia.
Quando os papéis políticos são assumidos sem coerência e sem a devida preparação, a atuação tende a ser desempenhada ao jeito das artes circenses. Essas falhas costumam ser disfarçadas com malabarismos e ilusionismo políticos, baseados na desinformação.
Por outro lado, a influência das várias culturas/ideologias políticas poderia dar a necessária base e estrutura ao exercício da política, no entanto essa é uma escolha trabalhosa, que exige estudo e saber, e de difícil exequibilidade. 
Há então que ultrapassar o “sim ou não” perentório. Urgem medidas e métodos de fomento do trabalho em equipa, criando compromissos e consensos a longo prazo. Falta-nos a estratégia de fundo que nos poderia levar a novos estágios de desenvolvimento.
Na primeira democracia – a de Atenas - encontrou-se um modo de evitar as intervenções políticas vazias e inúteis: os cidadãos/políticos que apresentassem propostas sem reunir uma percentagem mínima de apoiantes, independentemente das fações, pagavam multa!
Não precisamos de mais leis nem multas, precisamos simplesmente de mais ética e espírito cívico para optar racionalmente, sem coerção e fazendo concessões, pelo que for mais útil para o coletivo. A concordância total entre todos é uma utopia, mas a responsabilidade cívica obriga a que tentemos chegar a alguns consensos.

Texto de opinião publicado no Jornal de Leiria em 7 de Junho de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quando percebi que me desagrada decorar história

Aquando da leitura do livro "Como se escreve a História", de Paul Veyne, e depois de relembrar os ensinamentos de Marc Bloch, tornou-se evidente para mim que História estava longe de ser uma atividade onde simplesmente se decoram eventos. O estudo e feitura da História é muito mais que isso, fazer História é refletir e sobre "o que se sabe até à data sobre determina época" e usar do racional para acrescentar conhecimento novo na forma de interpretação.
Bem, hoje durante um exame de "Pré-História" percebi na prática que sou incapaz de apenas decorar. Como o estudo das primeiras criações líticas pouco me diz, pouco fascínio me desperta, dificilmente poderei ter o interesse de fazer as associações que levam a conhecer a matéria, que depois leva a fixar alguns conceitos e ideias. Ou seja, sem a paixão que Marc Bloch diz que o historiador tem de ter pela história dificilmente se faz ou estuda história - no meu caso, dificilmente se passa à primeira no exame de pré-história.
Posteriormente, porque o tema da história como reflexão me parece ter muito interesse - a questão da paixão -, irei fazer um texto sobre o assunto no blogue A Busca pela Sabedoria


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Porque andava o Obelix com um Falo às costas?

Quando vi que na pré-história os menires se associavam a falos – enormes órgãos sexuais masculinos erectos associados, por sua vez, a cultos de fertilidade - não pude deixar de me questionar porque raio é que o Obelix andava sempre com um às costas!?

http://quadripedia.blogspot.com/2010/06/obelix.html

Acho que esta questão pode levar a algumas especulações. Fico à espera das teorias e respostas, imaginação não faltará com certeza!
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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