O dia vai correndo e aproximando-se do seu final, no entnato do Mundo nem sinal que vá terminar. Mas qual é a surpresa? Tantos já profetizaram a seu fim que já estamos habituados a essa apocalíptica deceção. Mesmo não acabando o mundo na sua globalidade, para alguns ele lá foi acabando, até porque a vida Humana é muito mais curta do que a aparente, por comparação, vida do planeta, que já tem mais de 4,5 mil milhões de anos.
Vamos ao suposto cerne da questão: qual será o crédito que se devem dar às profecias e previsões Maias? Certo que astronomicamente eram muito desenvolvidos para o seu tempo, mas as suas previsões são, principalemnte e especialmente estas, de cariz religioso – a mesma religião que exigia sacrifícios humanos para que o mundo continuasse a existir tal como era conhecido. Então, se por lá [na terra dos Maias] deixaram de cumprir os ritos e rituais religiosos que mantinham o mundo estável, porque raio nos havíamos de preocupar com o fim do mundo mais de 500 anos depois do seu desaparecimento efetivo enquanto civilização? Se descuidámos de todos os ensinamentos Maias não deveria o mundo já ter deixado de existir há muito tempo? Bem, para os Maias, ainda que a sua cultura se tenha perpetuado por mescla e mistura com o colonialismo espanhol, o munda já acabou há muito tempo, tendo “meia dúzia” de espanhóis no século XVI lhes dado a machadada – ou nesse caso espadada e mosquetada – final.
Estas histórias das profecias do fim do mundo lembram outra história: a de Pedro e o Lobo. Qualquer dia o fim do mundo chega mesmo e já ninguém acredita!, isto se ainda estiver cá alguém para acreditar.