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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Avaliar o ano com racionalidade emotiva em grupo

Será que no final de cada ano temos facilidade em fazer um balanço pessoal? Independentemente dos significados religiosos ou místicos, os ciclos são importantes. As metáforas do recomeço são oportunidades que estimulam a esperança em novas realizações e mudanças. Podemos fazer isso de modo informal, evitando balanços, gráficos e fórmulas complicadas, impelindo a interação emocional, mas com alguma racionalidade.

Por isso fiz uma experiência durante as festas de final de ano. Aproveitando o tempo à mesa, comecei por tentar perceber se as pessoas conseguiam fazer balanços e identificar coisas positivas do ano que havia passado. As reações foram múltiplas. Desde a imediata capacidade para identificar exemplos, até ao comentário de que nada de especial tinha ocorrido ou que não se queria partilhar. Fiquei a pensar nisto. Será que quando estamos com os nossos familiares conseguimos ir além das conversas generalistas? Será que falamos sobre nós e que os ouvimos, compreendendo o que sentem e o que gostariam ou não de fazer ou ser? Penso que poderíamos facilmente aprofundar os nossos relacionamentos, mas sem o exagero de os transformar em sessões de terapia. Talvez seja apenas uma questão de consciência, de haver tempo para todos falarem e partilharem, ao seu jeito e ritmo, garantindo que quem escuta compreende. Temos cada vez menos tempo para todas as solicitações pelo que não podemos desperdiçar os momentos presenciais. Os silêncios, as repetições das conversas de sempre, os domínios e desequilíbrios de comunicação podem levar ao afastamento e falta de empatia. 

Se partilharmos o que ocorreu de bom e mau com quem gostamos, garantido que há uma escuta efetiva e que a nossa realidade é compreendida, podemos garantir empatia e proximidade. Podemos entrar numa espiral de autoajuda e de apoio direto onde realmente é útil e preciso. Ajuda para ultrapassar o que nos incomoda e para construir o que desejamos. Jürgen Habermas chamou a isto racionalidade comunicativa, como elemento essencial para estabelecer colaboração. Se todos os intervenientes forem verdadeiros e claros nas suas partilhas, todos ouvirem e compreenderem o porquê do seu estado, mesmo que não concordem com a pessoa em causa, estabelece-se uma nova forma de racionalidade. Se conseguirmos atingir este estágio de comunicação podemos colaborar. Neste caso seria a colaboração para a gestão emocional coletiva.  

Seguindo estes princípios, os balanços anuais seriam mais fáceis de fazer, ainda que a vida esteja cheia de maus momentos e estar sozinho também possa ser bom. Neste espírito de colaboração podemos expressar a nossa individualidade enquadrada no coletivo, explorar a dimensão relacional de entreajuda quando necessário, pois tudo fica mais claro. As conversas de família não precisam de ser chatas, repetitivas e inúteis. Podemos ter momentos anuais de reflexão em que podemos conversar de muitas maneiras, até de forma lúdica, estruturando a nossa existência. 

Nota: texto publicado no Diário de Leiria

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Começa a época das descolagens políticas

O Verão parece estar a atingir o pico máximo de calor. Portugal está em brasa! Neste momento, apesar das temperaturas elevadíssimas que se fazem sentir, os principais fogos e calamidades parecem estar a acontecer no seio do próprio Governo. As indefinições e instabilidades causadas pelos próprios que se dizem defensores do rigor e seriedade deixam os portugueses em estado de descrédito e choque. Os maus exemplos políticos vindos da elite governativa transformam o exercício do poder e da política em atos de chacota pública, desencadeadores de convulsões revoltosas e ódios, tão funestos para a imprescindível coesão e empatia social que precisamos alcançar para descolar desta crise das crises.
A convulsão nacional vem no momento em que as pré-campanhas autárquicas arrancam. Será coincidência? É difícil de perceber o que é estratégia e o que é simplesmente falhanço e incompetência. De qualquer dos modos, a ação do atual Governo tem contribuído para minar a já pouca confiança dos portugueses no exercício da política. Poderá ser mero acaso, mas isso não minora os impactos para as eleições autárquicas de 29 de Setembro, ao fazer aumentar uma já clara aversão dos portugueses para com a política formal.
Novamente, por acaso ou não – qual acaso dos acasos –, os partidos a nível local, especialmente aqueles que apresentam candidatos militantes nos partidos que os apoiam, parecem fugir dos próprios logótipos e cores tradicionais. As mensagens tendem também a ser esvaziadas de qualquer ideologia que poderia ajudar à decisão política. Isso acentua-se mais no caso do PSD e CDS-PP, mesmo em municípios onde isso antigamente seria um ponto forte.
O que não é acaso é a tentativa de descolar das responsabilidades do Governo, com o próprio Primeiro-Ministro a tentar descolar das suas próprias responsabilidades pela vinda da Troika, quando ainda era líder de oposição e fez chumbar o PEC4. Na campanha pelas freguesias a tentativa segue pelo mesmo rumo, evitando ou culpando outros pela atabalhoada reforma da administração local que só serviu para extinguir freguesias sem qualquer ganho justificável. 
No tempo que ai vem, com o calor a apertar, a tendência será para forçar o descolar das responsabilidades dos próprios e das suas famílias políticas, tentando colar remendos e mensagens à pressa para evitar as catástrofes eleitorais de alguns.

Texto publicado no Diário de Leiria e Jornal de Leiria

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Porque prevalecem os comentários negativos?

Em tempos arrisquei, para outro blogue, um ensaio sobre as Redes Sociais da Internet (intitulado de: "Serão as Redes Sociais um Perigo Intelectual?"). Nessas palavras socorri-me de alguns especialistas que referiam o potencial, devido ao modo como se transmitem as mensagens escritas e como isso poderia levar a erros de interpretação, de se extremarem posições e de se criarem conflitos entre os intervenientes virtuais. Como utilizador regular da maioria das mais importantes redes sociais – as que persistem e as que derrocaram no esquecimento e marasmo, com o tempo – tenho vindo a sentir um comportamento curioso da parte das pessoas a quem estou ligado nessas redes. Não sei se será um comportamento típico dos portugueses, se será algo universal, mas existe uma tendência evidente para se comentarem publicações alheias quando o objetivo é fazer crítica destrutiva ou negativa. Quando à construtiva, os comentários tendem a diminuir, e para o reforço positivo ainda menos! Já tiveram essa sensação também?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aprender cultura política à força – A ação governativa


Há muito que as principais tendências pedagógicas desincentivam o ensino com recurso a métodos mais violentos, já para não dizer que os condenam em absoluto. A alternativa tem sido, de um modo simplista, o reforço positivo e afins. E, em muitos casos, ainda bem. Pelo menos isso poderá ser um modo de criar um novo tipo de consciência e empatia social. No entanto, tal como todas as teorias, há sempre que as possa contestar, ou então advogar que não são válidas para todas as realidades.
Em Portugal existe cada vez mais informação à disponibilidade dos cidadãos (contabilizando os Media tradicionais e agora a Internet), mas nem sempre existe a devida formação para lidar com ela. Esses défices de formação nem sempre se relacionam com formação académica. A lacuna prende-se mais com a cidadania e o próprio espirito cívico, na sua relação com os conhecimentos, mais ou menos técnicos e específicos, das várias áreas do saber de interesse comum. Somos recorrentemente alvejados por quantidades imensas de informação – agora muito especialmente por economia e gestão pública – que muitas das vezes se tornam incompreensíveis. Muitas vezes, sem nada mais que o senso comum, somos levados a compreender e ajuizar toda essa panóplia de informação pela parte, pelo aquilo que as nossas limitações nos permitem compreender no imediato. Afinal, que tipo de opinião pública estamos a criar? Opinamos bem? Se calhar não, se calhar poderíamos opinar melhor se tivéssemos a devida formação, abrangente e geral, para que pelo menos evitássemos a infecundidade de uma indignação vã. Sem a devida informação a confrontação dificilmente poderá dar lugar a uma cívica e ativa edificação.
Entre outros, o preconceito sobre questões ideológicas e tão ou mais evidente em Portugal como em qualquer parte do mundo, e relaciona-se com défices de cognitivos e de perceção. Para evitar alguns ajuizamentos usarei outros termos, por exemplo: “cultura de Esquerda” e “Cultura de Direita”, em vez da temida “Ideologia”. Pelo menos com o termo cultura ninguém se ofende e até permite que se possa aprofundar um pouco mais uma discussão política.
Apesar de recorrer a modelos pedagógicos ultrapassados, as nossas lideranças nacionais estão a contribuir ativamente para a nossa formação em cultura política, e a tornar clara a distinção entre “Culturas de Esquerda” e “Culturas de Direita”. Mesmo assim haverá sempre quem diga que não há distinção entre esquerda e direita - normalmente só alguém de Direita (mesmo que não se identifique como tal para si próprio e para os outros) afirma tal coisa. Realidade incontornável e inegável é o reforço da ação governativa segundo modelos proveniente da “Cultura de direita”, tão inegável que somos com isso confrontados na vida do dia-a-dia. Sabemos que o Estado está endividado, mas uma boa formação política, pedagógica e abrangente, deveria demonstrar-nos que existem outras alternativas, mais otimistas e humanistas, menos “pesadas”. Espero que a Direita ainda seja capaz de algum otimismo, nem que seja com outros atores, com uma abordagem mais estimulante das motivações individuais e coletivas, embora isso possa fazê-la afastar-se de algumas tendências da sua própria cultura política.

Texto publicado no Jornal de Leiria e Diário de Leiria

domingo, 17 de julho de 2011

Nasceu mais um blogue - Desartístico

Hoje, dia em que comemorar uns quantos anos de vida, pelo menos a crer pelo meu Bilhete de Identidade - pois ainda sou um excluído das mais recentes identificações tecnológicas como o Cartão de Cidadão -, lancei e disponibilizei o meu mais recente blogue - Desartístico.


Este blogue era para ter nascido há já bastante tempo. Há muito que o queria fazer para, de um modo sistemático e organizado, armazenar e catalogar alguns pedaços e experiências pessoais por várias áreas das artes. Isto não significa que essas criações seja arte de facto, quanto muito são "quase-arte".

Nesta fase inicial, neste primeiro dia o blogue nasceu com 3 partilhas: um desenho; uma fotografia, e; um poema
Veremos o que trará o futuro e o que poderá também fazer redescobrir também do passado e recuperar de gavetas empoeiradas e esquecidas pelos tempos.

sábado, 2 de julho de 2011

Mais um directo a um casamento real...

Todo o mediatismo, especialmente aquele que as televisões portuguesas, ainda mais grave quando se tratam de canais públicos, que se dá a um casamento de uma realeza (estrangeira), independentemente de qual for - pois até poderia ser visto como xenofobia - , incomoda-me. Quando a isso está associado a modos de vida faustosos  e luxuosos, em plena crise nacional, e de alguns países bem "perto de nós", é caso para o mal-estar se instalar em mim. Mas afinal que nos interessa, a nós pioneira República, as "vidas monárquicas"?
Penso que nada, só se fosse para aprender como é "viver à grande e à francesa". Mas para isso é preciso dinheiro, mas dinheiro nosso e não a crédito, ou corremos o risco de empobrecer ainda mais. É que nem somos uma Monarquia nem estamos em tempos de adoração "das ricas vidas" mas sim abjuração de tudo o que nos faça empobrecer. Nestes casos, difundindo estes valores e o culto dos privilegiados, corremos o risco de ficar ainda mais pobres, pois até a nossa auto-estima podemos perder...

domingo, 19 de junho de 2011

A Internet e as Novas Tecnologias – uma oportunidade para a COES

Partilho de seguida o texto de apoio à proposta de organização para a Corrente de Opinião Esquerda Socialista, cujo primeiro proponente é André Fonseca Ferreira. Apoiei e apoio a proposta referida por propor o funcionamento da COES de um modo leve e que assenta nas novas tecnologias, nas TIC.
Segue a cor diferente o texto justificativo das oportunidades das TIC e da WEB2.0 para o futuro da COES:
 A nossa sociedade está a viver, desde há algumas décadas para cá, uma transformação imensa no modo como nela comunicamos e transmitimos informações, enquanto indivíduos ou enquanto membros de grupos. As novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), mais concretamente os sistemas computacionais, cada vez mais miniaturizados, e o acesso à Internet, cada vez mais fácil e generalizado, têm sido os motores desta “revolução”. Estes novos meios e ferramentas abrem hoje portas que no passado pereceriam pura ficção. Hoje, barreiras geográficas e físicas conseguem ser superadas por tecnologia de massas, acessíveis ao cidadão comum, permitindo a capacidade de aceder a quantidades incomensuráveis de informação e a  comunicar instantaneamente com  grupos incrivelmente vastos. Falando na Internet, hoje em dia, temos de falar também na WEB 2.0, nomeadamente nas Redes Sociais que vão ganhado cada vez mais notoriedade. O potencial de intervenção cívica e política destas novas plataformas tornou-se incontornável a partir do momento em que no Egipto, através de um grupo de facebook, se conseguiu mobilizar a população de um país e mudar o sistema político vigente - mudar para uma proto-democracia. Ou seja, as TIC têm vindo, e vão continuar, a influenciar e a permitir aos cidadãos novos modos de exercerem a sua cidadania
Tendo em conta a realidade política nacional, o Partido Socialista ( PS) e o futuro da Corrente de Opinião Esquerda Socialista (COES) como entidade que pode e pretende revitalizar, dinamizar e recentrar o foco ideológico do PS, naquilo que se considera ser o Socialismo Democrático, as novas tecnologias terão de ser aliadas de peso.  Assim, as novas tecnologias, especialmente a Internet, têm de ser consideradas numa nova reorganização da COES, devendo ser estrategicamente utilizadas com o intuito de fazer crescer e reforçar a própria corrente, dentro e fora do PS, para o benefício e melhoria  do partido e, com isso, do próprio país.
Introduzidas as vantagens e oportunidades que as redes virtuais trarão à COES, há que aprofundar um pouco mais essas razões, definindo 3 grandes razões e justificações:
•    Primeiro, há que ter em conta as dificuldades de afirmação das correntes de opinião, sempre com dificuldades na sustentabilidade financeira de toda a logística relacionada com o seu próprio funcionamento. A aposta e utilização das TIC possibilitará a redução de custos logísticos, fomentando em tempo real o debate e troca de ideias, mas, acima de tudo, permitirá divulgar, em massa, o trabalho e objectivos da COES a um público-alvo muito vasto,  militantes e simpatizantes do PS. As fronteiras e distâncias pouco importam nestes modos. Se pensarmos e olharmos para as nossas próprias algibeiras, veremos que os smartfones com acesso à Internet são cada vez mais comuns e o seu potencial cívico/político ainda está muito aquém de ser aproveitado.
•    Segundo, analisando a própria nomenclatura das COES, o facto de ser uma corrente política interna de um grande partido, mas uma corrente que se quer livre e capaz de ter uma “Opinião”, obriga a apostar fortemente numa presença activa na Internet, de aproveitar todos os seus meios, os que existem actualmente e os que virão no futuro com o desenvolvimento de novas tecnologias, pois a WEB 2.O é ambiente contemporâneo de quase todas as opiniões. É indiscutível que o desenvolvimento da blogosfera e das redes sociais – uma parte importantíssima da WEB 2.0 -, que por serem gratuitas e de fácil utilização, permitem ao comum utilizador ter verdadeiramente uma opinião. Nos dias que correm qualquer cidadão, independentemente do seu capital financeiro ou social, bem ou mal, consegue fazer passar uma opinião, algo sem precedentes na nossa história. 
•    Terceiro, há que admitir, sem receios, que a COES, mesmo ao nível interno do próprio PS sofre de uma certa falta de divulgação e notoriedade, especialmente entre os mais jovens e entre os militantes e simpatizantes socialistas mais afastados da capital. A utilização das novas tecnologias será um modo de divulgação da corrente por meios inovadores a um novo público-alvo, que pode ser imenso. Esta opção pode até responder a várias necessidades e anseios de participação política e debate que existem no seio do partido, pois o próprio PS está também ainda por se desenvolver e aproveitar todas as potencialidades das tecnologias emergentes, especialmente para possibilitar o debate e intercâmbio de ideias. No fundo, as vontades de debater existem, somente têm faltado os meios - pelo menos até agora.
Com o surgimento de grandes bases de dados de imagens, músicas e vídeos de acesso livre na Internet, o acesso à informação passou dos limites do imaginário do passado. Nem os próprios Media tradicionais ficaram indiferentes – nem podiam sequer, pois corriam o risco de ficar obsoletos – a estas transformações, sendo os próprios a disponibilizar hoje muita da sua informação na WEB e a fomentar a cooperação e a interactividade com o comum cidadão opinante, aquele que tem o seu blogue e que participa nas redes sociais e nos fóruns de discussão.
Assim, pelo que conhecemos hoje, e pelo que virá num futuro - que apesar de se poder tentar vislumbrar jamais será certo e onde é difícil conjecturar - nem a COES nem qualquer instituição democrática, que defenda valores e conteúdos, pode ficar indiferente à WEB. Mais que isso, a COES tem de se fazer representar nela [WEB] com força e dinamismo pois, se assim não for, dificilmente poderá sair de uma posição pouco conhecida e não poderá crescer, de um modo sustentável, com uma grande participação de jovens. Isto para não falar das já referidas vantagens logísticas que permitem a aposta nas plataformas virtuais, independentemente da idade dos seus utilizadores. O termo virtual não pode ser visto como algo pejorativo, mas sim como uma verdadeira oportunidade para novas realidades!
Não podemos esquecer também que a Ciberdemocracia, que tudo tem que ver com o desenvolvimento da Internet, da WEB 2.0 - ou o que lhe quisermos chamar -, será seguramente, nem que seja parcialmente, uma realidade do futuro e que poderá ser o caminho para renovar o sistema e o paradigma da representação política rumo a uma democracia mais directa. Tal possibilidade pode ser também uma realidade e oportunidade para a COES.

Texto disponível no sitio da Internet da COES em: http://www.esquerda-socialista.org/?p=1375
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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