Dia 1 de Novembro de 2013 foi um dia de assalto sem precedentes. Assaltaram-se vivos e mortos, em todas as gerações – dos vivos é claro.
Hoje, por decisão do Governo, deixou de haver feriado, morrendo com isso uma longa tradição de origens ainda mais antigas que o cristianismo, ou seja, mais de 2000 anos. Impediu-se o continuar de uma tradição que vinha já de tempos celtas e sobreviveu adaptada durante toda a era cristã até aos dias. Impediu-se que as crianças por Portugal continuassem a tradição de irem, de porta em porta, “pedir bolinho”. E, talvez mais grave que tudo o resto, impediu-se que os vivos visitassem, por todo o país, neste dia dedicado aos mortos, os familiares e amigos desaparecidos.
Não é fácil conseguir um roubo de tão grande impacto, especialmente quando até os mortos são roubados.
Hoje, por decisão do Governo, deixou de haver feriado, morrendo com isso uma longa tradição de origens ainda mais antigas que o cristianismo, ou seja, mais de 2000 anos. Impediu-se o continuar de uma tradição que vinha já de tempos celtas e sobreviveu adaptada durante toda a era cristã até aos dias. Impediu-se que as crianças por Portugal continuassem a tradição de irem, de porta em porta, “pedir bolinho”. E, talvez mais grave que tudo o resto, impediu-se que os vivos visitassem, por todo o país, neste dia dedicado aos mortos, os familiares e amigos desaparecidos.
Não é fácil conseguir um roubo de tão grande impacto, especialmente quando até os mortos são roubados.
Algumas curiosidades sobre este feriado no blogue A Busca pela Sabedoria:
- A noite dos Mortos - um documentário de "nuestros hermanos"
- Sexta-Feira dia 13, um dia de azar político
- As Bruxas ardiam mais na Idade Moderna que na Idade Média
- As velas e o terramoto de 1755
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