terça-feira, 25 de outubro de 2011

Candidaturas a coisas políticas – candidatura à JS da concelhia de Leiria

A vida é feita de experiências, e, das muitas que vamos tendo, serão tanto mais úteis aquelas das quais mais consigamos aprender e crescer - a todos os níveis. 
Logótipo da candidatura em causa
Uma das mais recentes experiências que vivi (e que ainda estou a viver) relacionou-se com o abraçar e encabeçar de uma candidatura à concelhia da juventude partidária a que pertenço. As razões pelas quais me disponibilizei para este novo papel foram várias, justificações que se podem ler directamente ou indirectamente nas palavras que registarei de seguida. Provavelmente, uma das principais razões surgiu da vontade em continuar e aprofundar muito mais as actividades que tenho desenvolvido como membro activo, que sempre me esforcei para ser  – embora nem sempre tão consequente como gostaria –, em conjunto com as companheiras e companheiros que se têm envolvido e dedicado tempo à causa política na estrutura em causa. Dos anos de militância foi-me possível aprender e crescer politicamente com os bons e maus exemplos, com os projectos bem e mal sucedidos e as condutas sérias e menos sérias. Tornei-me militante num partido a que se associo a ideologia com que me identifico, e vi esse acto de aderir como o início de uma aprendizagem política, enquanto ciência e prática, de onde aproveitaria a participação para aprender com os camaradas mais velhos e experimentes. Mas a principal aprendizagem, apesar de tudo, deu-se ao nível da sociabilização e da dinâmica de grupos, do conviver e construir em grupo com pessoas diferentes – experiências, idades, formações, valores, modos de estar, cultura, etc. Da aprendizagem de grupo posso dizer que aprendi também bastante sobre política, pois a política na prática e a prática politica não se faz isoladamente – o próprio conceito de política relaciona-se com as antigas Polis gregas enquanto sociedades e grupos de cidadãos conscientes da necessidade de se governarem em grupo.
 Voltando ao presente. Após um período de reflexão, sabendo que as eleições internas da concelhia da “jota” em causa, decidi que teria de tentar ser útil, desta vez de um novo modo e num papel que nunca tive – sempre me preocupei mais com as ideias que com as lideranças e relações de poder. Para tal disponibilizei-me para ser o primeiro subscritor de um projecto político. Recuso-me a utilizar a palavra liderar, pois o cargo em causa é de coordenação, que pressupõe - na minha opinião- o incentivo ao grupo, para que os seus próprios elementos sejam os seus próprios responsáveis e tenham liberdade de aproveitarem e concretizarem todo o seu potencial e valor, em prol das causas maiores que todos nós – o bem comum.
Dos meus anos de militância (cerca de 5 à data), conheci vários estilos de coordenação, vários tipos de militância, vários tipos de atitudes e participação militante. Dessa experiência, nesta altura em que pouco mais tempo serei um “jota” – por imposições de idade (os 30 estão quase ai) -, não poderia deixar de me propor ao trabalho.
Sessão de esclarecimentos
Da experiência de campanha, ainda enquanto decorre, saliento aspectos positivos e negativos. Positivamente saltam à vista o reforço de relações entre militantes que se unem pelo mesmo projecto, o estruturar de ideias que pertenciam apenas aos indivíduos e agora são de um grupo. Ainda positivamente os aspectos benéficos da competição que obrigam ao melhorar e elevar da fasquia na construção de cada projecto. Negativamente, e provavelmente porque se estreitam alguns laços noutro sentido, destacam-se os conflitos. A competição, por mais bem-intencionada que seja, pode sempre causar conflitos e mal-entendidos para além do elevar dos conteúdos. A capacidade de sanar esses percalços constitui um passo importante na aprendizagem de todos nós, um acto que nem sempre é fácil quando entram em cena pessoalismos. A política é feita por pessoas para pessoas, com indivíduos e suas particularidades, que os tornam únicos e por vezes levam ao conflito de interesses e valores. Independentemente disso, nunca se deve perder o foco e o objectivo final que é o apresentar de novas vias para chegar ao anteriormente citado – por vezes tão difícil de definir pela sua subjectividade paradoxal – bem-comum.
Um militante de um partido será alguém que se disponibiliza para abraçar ideias base e ideologias políticas, mais ou menos, definidas que tentam encontrar soluções para o bom governo das sociedades. Ou seja, é uma vertente da participação cívica que deveria ser comum a todos os cidadãos. A actividade política é uma expressão do dever de participação cívica, mas está longe de ser a única. Foi por essa razão principalmente que avanço sem receio, de perder ou ganhar, para o escrutínio entre pares. Ganhando ou perdendo, se conseguirmos – a equipa que entendeu dar o seu trabalho e esforço à candidatura em causa [A União das Ideias] – ganharemos sempre pois estou convicto que apresentaremos e disponibilizaremos um bom projecto, realista e com propostas inovadores. Em suma, daremos o exemplo do que deve ser feito.

Neste espaço de registo de redundâncias, pessoais ou com assuntos relacionados com a minha pessoa, são mais umas palavras que ficam para uma história com “h” pequeno.

Deixo aqui algumas ligações para recordar deste momento particular, que no futuro será história (ainda que pequena):

1 comentário:

  1. É uma óptima reflexão daquilo que pretendes com a tua candidatura!

    Saudações Socialistas

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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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