Vezes sem conta se diz que nas campanhas se faz de tudo menos política, que os ambientes de festa e festim acabam por esvaziar os conteúdos políticos e programáticos que deveriam nortear esses actos propagandísticos - aqui o termo no bom sentido. Mais grave que isso, muitas vezes nas campanhas o espaço dado aos cidadãos para que se façam ouvir e possam intervir, no sentido de se esclarecerem e influenciarem as políticas e candidatos, é quase inexistente
Falando agora de um caso muito concreto, e muito local também, a Juventude Socialista da Concelhia de Leiria quis marcar, e marcou efectivamente, a diferença na sua cidade. Para tal, num conhecido bar local - no Alinhavar - a JS organizou um serão dedicado ao debate entre candidatos do PS pelo círculo eleitoral de Leiria e todos os cidadãos que se quiseram dirigir àquele bar e participar. A iniciativa teve por nome "Leiria Questiona, Leiria Responde - Deputados à Prova". A casa, neste caso o bar, esteve composta e as perguntas e respostas fluíram natural e livremente. Provavelmente não estiveram ainda mais pessoas porque era noite de "Liga dos Campeões", de festa no Castelo e de uma chuva que convidava a ficar em casa.
Mas será que muitos não compareceram também porque desconfiam de tudo o que esteja relacionado com política e partidos? É bem provável esta última opção, e é por ser uma possibilidade plausível que partidos e movimentos políticos devem parar para reflectir. Quanto a mim não devem parar de fazer iniciativas desta natureza, muito pelo contrário. Devem sim continuar a apostar nestes formatos. Devem continuar a ouvir e dar voz aos cidadãos. Devem demonstrar que cada opinião interessa, e que são as maiorias cívicas que importaram e devem orientar as políticas dos políticos, tendo, obviamente, sempre em conta as matrizes ideológicas de cada estrutura partidária.
Mas cabe também aos próprios cidadãos a responsabilidade, pelo menos se disso alguma vez foram informados, de concretizar esta nossa democracia, que se quer participativa, por todos os modos e meios que lhes são facultados.
(Notícia publicada no Diário de Leiria em 3 de Junho de 2011 e no Jornal de Leiria em 11 de Junho de 2011 )
Mas será que muitos não compareceram também porque desconfiam de tudo o que esteja relacionado com política e partidos? É bem provável esta última opção, e é por ser uma possibilidade plausível que partidos e movimentos políticos devem parar para reflectir. Quanto a mim não devem parar de fazer iniciativas desta natureza, muito pelo contrário. Devem sim continuar a apostar nestes formatos. Devem continuar a ouvir e dar voz aos cidadãos. Devem demonstrar que cada opinião interessa, e que são as maiorias cívicas que importaram e devem orientar as políticas dos políticos, tendo, obviamente, sempre em conta as matrizes ideológicas de cada estrutura partidária.
Mas cabe também aos próprios cidadãos a responsabilidade, pelo menos se disso alguma vez foram informados, de concretizar esta nossa democracia, que se quer participativa, por todos os modos e meios que lhes são facultados.
(Notícia publicada no Diário de Leiria em 3 de Junho de 2011 e no Jornal de Leiria em 11 de Junho de 2011 )
Nota: o resumo das principais perguntas e respostas podem ser consultadas em http://js-concelhialeiria.org/index.php
Sem comentários:
Enviar um comentário