Tendo tomado posse o novo executivo da Câmara Municipal, agora é altura de pôr mãos à obra e rectificar erros do passado. Para isso seja uma tarefa de sucesso cabe também aos Leirienses participarem civicamente nesse processo, é com esse espírito que fica aqui a minha sugestão.
Uma situação insustentável que urge resolver é a situação do Castelo de Leiria, pois para além da inexistência de actividades a ele associadas, a estrutura em causa está em risco. Risco de ser engolida pela flora que invadiu o morro do Castelo, escondendo o monumento mais emblemático da cidade, e também pela instabilidade estrutural que dai pode advir.
Anos e anos de contínuo crescimento e desenvolvimento de árvores de grande porte, com raízes que avançam pelas fundações deste monumento, põem em causa toda a segurança e estabilidade do complexo medieval, para além de outros danos pontuais e inestéticos. Dado que este problema vem de há muitos anos, antes que alguma limpeza possa ser feita será necessário efectuar um estudo rigoroso de modo a averiguar o efeito que actualmente a vegetação tem na estrutura e o efeito que terá no caso de ser retirada. Tal processo é moroso e requer uma equipa de técnicos especializados.
Com isto não defendo a total desmatação do morro do Castelo, apenas a remoção da vegetação que obstrua a visibilidade que o Castelo de Leiria deve e merece ter, tal como a remoção de toda a flora que ponha em causa a estabilidade estrutural do complexo.
Deve haver ordenamento e planeamento dos espaços verdes, neles devem ser criadas condições para o desenvolvimento da flora local e não nas imediações e recintos dos monumentos da cidade.
Com estas limpezas e remoções o Castelo ganha duplamente, quer em visibilidade, quer em aumento da área útil interna, o que abre novas possibilidades de utilização do espaço.
(texto publicado no Diário de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009, no Semanário Região de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009 e no semanário Jornal de Leiria do dia 5 de Novembro de 2009)
Deve haver ordenamento e planeamento dos espaços verdes, neles devem ser criadas condições para o desenvolvimento da flora local e não nas imediações e recintos dos monumentos da cidade.
Com estas limpezas e remoções o Castelo ganha duplamente, quer em visibilidade, quer em aumento da área útil interna, o que abre novas possibilidades de utilização do espaço.
(texto publicado no Diário de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009, no Semanário Região de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009 e no semanário Jornal de Leiria do dia 5 de Novembro de 2009)
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