quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Jogos de tabuleiro modernos para salvar o Verão

Está um verão atípico. Aquelas atividades que habitualmente fazíamos têm estado condicionadas pelo frio, céu encoberto e até uma ou outra chuva pontual. O clima parece estar instável e a meteorologia uma verdadeira lotaria onde não sai prémio algum. Então o que fazer com este tempo? Teremos provavelmente de ficar mais por casa, ou noutras atividades de exterior mais ativas do que a passividade do simples estender ao sol. 

Então quais às alternativas. Recomendo que, na medida do possível, aproveitarem a companhia dos vossos familiares e amigos para jogarem uns jogos de tabuleiro. Podem fazer muitas outras coisas, desporto e passeios, mas não fiquem só por isso. Recomendo também esses jogos por serem atividades sustentavelmente divertidas que podem fazer independentemente do bom tempo. Só precisam de boa companhia e dos jogos certos é claro. Quer seja em casa, num telheiro, esplanada ou debaixo de um chapéu, muitos jogos adequam-se a interiores e exteriores. Alguns nem sequer precisam de mesas. 

Quando falo de jogos de tabuleiro não me refiro aos clássicos, não porque não possam servir para o efeito, mas porque existem outros muito melhores que até vão fazer mudar a opinião de quem diz que não gosta deste tipo de jogos. Existem novos jogos, produtos criativos de autor, especialmente pensados para adultos, mas que também podem ser jogados por crianças. Vou passar a recomendar alguns deles que podem encontrar com facilidade e ainda ajudar a salvar o vosso verão.

“Passa o Desenho” reimplementa, através de sequências de palavras e desenhos, o antigo jogo do telefone avariado. Em o “Código Secreto” jogam em equipas que tentam adivinhar palavras, quase sempre recorrendo a pistas confusas e que se podem tornar hilariantes. “Ikonikus” serve para expressarem emoções e sentimentos, que no ambiente certo podem fazer-vos chorar de rir. “Soldado Milhões” é um jogo rápido de gestão de recursos, que são cartas, para tentar reclamar mais pontos que os outros. “Rhino Hero”, parece um jogo de crianças porque o é, que os adultos vão adorar enquanto constroem uma torre com cartas, fazem subir o rinocerote e esperam que sejam os outros a derrubar a construção. Existem muitos mais, alguns que se jogam apenas com papel e caneta, uns que simulam “Escape Rooms”, outros que se jogam de forma totalmente colaborativa, e por aí fora. Depois existem os meus preferidos, mas que demoram algumas horas e ocupam imenso espaço de mesa, que se aproximam de simulações económica em que desenvolvemos indústrias, cidades, sistemas de produção agrícola e por aí fora. Esses dariam origem a outro texto.

Isto são apenas alguns exemplos de jogos que podem utilizar nas vossas férias e que não são difíceis de arranjar nem jogar sem os conhecerem previamente. Ao jogarem este tipo de coisas com os vossos familiares e amigos, em atividades presenciais que se olham olhos nos olhos, vão ver como se vão sentir ainda mais próximos. Já temos todo o ano para andarmos em correrias e a comunicar com meio mundo de olhos no ecrã.

Texto publicado no Diário de Leiria.

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