Há umas semanas atrás o semanário Região de Leiria perguntava na sua página de facebook: se a sua cidade tivesse uma horta comunitária, arrendaria um talhão para cultivar os seus próprios alimentos?.
Achei a pergunta deveras interessante respondi logo lá, no facebook, à coisa. Atenciosamente e amavelmente o jornal em causa publicou parte da resposta - aproveito para agradecer o facto -, excerto que passo a citar: Provavelmente não, por mais benéfico, a vários níveis que isso fosse. Admito a minha falta de pro-actividade neste sentido, no entanto, com a minha ausência haveria seguramente espaço para todos os interessados.
Por isso e como a minha opinião se mantém deixo aqui o restante do texto não publicado: Mas será que na hora da verdade haveriam agricultores para encher essa quinta comunitária de verde e outros coloridos vegetais? Espero que sim!
Pronto, está completa a opinião, se é que isso tem algum interesse - provavelmente não ou não fosse isto uma "redundância da actualidade". Sem dúvida que o projecto das hortas é muito interessante: promove uma saudável actividade lúdica e física que até pode produzir alimentação; tem também uma importante valência social, pois pode desenvolver um benigno espírito de cooperação.
Apesar do meu cepticismo face a caso concreto - até porque só não me dedico à agricultura de lazer nuns quantos terrenos familiares por opção espero que realmente, se o projecto for para avançar, que hajam muitos agricultores verdadeiramente no terreno, concretizando mais que mera intenções.
Boas Colheitas!
Precisamos de desenvolver e apostar na sustentabilidade agrícola e recolher as deficiências e características dos nossos solos para a própria prática da agricultura. O amadorismo agrícola é uma actividade importante de lúdica e de lazer, mas está a anos luz de garantir a sustentabilidade e equilíbrios ambientais, alimentícios e energéticos que se exigem para o futuro.
ResponderEliminarPrecisamos de mais e melhor agricultura, mas sustentável e profissionalizada e devidamente integrada com o uso eficiente dos solos, desenvolvimentos de infra-estruturas adequadas (nomeadamente o regadio) e utilização de tecnologia que permitia sustentabilidade da produção com o mínimo de impactes ambientais possíveis.
ResponderEliminar