Este início de ano foi, de algum modo, estranho. Sabemos que a morte faz uma parte inevitável e derradeiramente integrante da vida de todos nós, mas quando vemos algumas pessoas desaparecer (especialmente aquelas que consideramos mais importantes) é inevitável pensarmos no silêncio e vazio da morte. Desde o início deste 2012 desapareceu Leonel Costa, depois Mário Brites e recentemente José Ribeiro Vieira (referências que faço e lembro sem diminuir todos os outros, mais ou menos desconhecidos, que, tendo desaparecido também, mereçam ser recordados pelos seus feitos e obras). Neste que foi assumido por algumas teorias da conspiração como o fim do mundo, infelizmente o ano começou com o fim para destacados e importantes cidadãos da nossa cidade e região. Ficou Leiria mais pobre com estas perdas, com o desaparecimento destes homens empreendedores - em muitas e diversas áreas - e que pelo seu trabalho, iniciativa e atividades, a desenvolveram [a região].
Desapareceram os homens mas ficam as obras, sendo que não ficará o silêncio e o vazio quando as vidas foram preenchidas e repletas de nobres feitos e atos - mesmo que desconhecidos e por vezes de dimensões difíceis de reconhecer à primeira vista.
Desapareceram os homens mas ficam as obras, sendo que não ficará o silêncio e o vazio quando as vidas foram preenchidas e repletas de nobres feitos e atos - mesmo que desconhecidos e por vezes de dimensões difíceis de reconhecer à primeira vista.
Penso que a melhor homenagem - a estes, e outros e outras, grandes cidadãos - que lhes devemos fazer é contribuir também, o mais que pudermos - individualmente e/ou em grupo -, para elevar a cidadania e desenvolver a nossa terra, e com isso o país. Sendo que desenvolvimento não será somente melhorar a economia ou "fazer dinheiro", mas sim também contribuirmos para o desenvolvimento de todas as nobres atividades humanas, à semelhança dos exemplos que bebemos destes ilustres desaparecidos de Leiria.
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