sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Jogos sustentáveis para Sociabilizar e Desenvolver

Os jogos de tabuleiro estão muito longe de ser uma novidade. Basta pensar nos séculos de sucesso do xadrez.

No entanto, nos últimos anos têm surgido no mercado nacional cada vez mais opções para jogar em sociedade, à mesa e sem gastar energia. Para além dos conhecidos jogos de tabuleiro mais tradicionais e habituais, surge agora uma imensa panóplia de jogos de maior complexidade e iteratividade, onde cada partida é sempre diferente e desafiante, sem que a sorte seja um fator preponderante. Estes novos jogos, tendencialmente de origem germânica, são uma novidade capaz de divertir, entreter e estimular com desafios estratégicos, públicos heterogéneos. Esses jogos, com temas e mecânicas diferentes para todos os gostos, criam uma competição iterativa onde vence quem melhor souber gerir e otimizar os recursos disponíveis, desenvolvendo-se rumo aos objetivos de vitória em causa, atendendo sempre às opções e relações com os demais jogadores. Existem jogos tão diversos como: gestão agrícola; redes energéticas; transportes; comércio; construções de cidades; desenvolvimento de civilizações; entre muitos outros.
Insisto na divulgação destes jogos pois criam novas oportunidades de entretenimento e até de desenvolvimento cognitivo. Estes jogos fomentam exercícios intelectuais complexos e divertidos, modos de sociabilizar entre amigos, e evitar as já imensas horas que passamos em frente a monitores e afins. São uma oportunidade para as próprias famílias, dispensando os excessos em frente a televisões, computadores e videojogos. Não é por acaso que os jogos de tabuleiro ganham novo terreno e complexidade, surgindo cada vez mais como alternativa a outros modos de entretenimento caseiro. Podem aproximar amigos, pais e filhos, de um modo construtivo e sustentável.

O sucesso (e origem) deste tipo de jogos no centro e norte da europa, especialmente na Alemanha, pode levar-nos a outras reflexões. Primeiro, porque são povos muito mais habituados a sociabilizações entre portas; e depois porque são países que se caraterizam por diferentes tipos de organização e de empreendedorismo implícitos. Isto poderá não querer significar nada, e até nem haver qualquer relação entre os hábitos lúdicos e as realidades socioeconómicas desses países, mas não deixa de ser curioso e de dar que pensar!
Por cá a realidade vai mudando. Começam a surgir jogos complexos de tabuleiro nacionais, e na nossa região, na Nazaré, ocorre todos os anos uma convenção nacional de jogos do género. Vale a pena experimentar!
Texto publicado no "Diário as Beiras" e "Diário de Leiria"

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ser ou não ser Quadrado?

Devemos evitar ser quadrado, pois os nossos vértices podem magoar outros, e impedir-nos de encaixar em certos ambientes.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Um exemplo para não generalizar sobre gerações


Entre ontem e hoje presenciei dois exemplos, muito concretos,  que obrigam a reflectir quando se começam a fazer juízos de valor e generalizações geracionais. 

As minhas vizinhas do lado, que muitas vezes abusavam nos barulhos nocturnos, mas que se mostraram conscientes quando conversei com elas sobre o seu comportamento  de modo a que percebessem como incomodavam todos os demais vizinhos, ontem deixaram na nossa porta um bilhete avisando que iriam fazer barulho nesse dia, mas só até à meia-noite, justificando que haveria um aniversário lá em casa. Perante isto, este ato responsável e de respeito para com o outro, quem pode dizer que o respeito cívico morreu?
Por outro lado, acabo de vir do cinema, tendo assistido a um musical, sentado à frente de um grupo de jovens da mesma idade que as minhas vizinhas. Apesar de termos avisado para o facto de estarem a fazer demasiado barulho, continuaram a conversar sem sequer baixarem a voz, apesar de um deles os tentar chamar à razão. Só se calaram quando porque abandonaram o filme já quase perto do fim. No final reparei que tinham deixado uma quantidade impressionante de lixo, da comida e bebida que tinham levado para dentro do cinema, no chão.
Com estes dois exemplos, mas poderia haver muitos mais, só podemos concluir que, nas gerações, como em muitos outras casos, não devemos fazer generalizações, e tomar a parte pelo todo.


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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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