domingo, 28 de outubro de 2012

Ai se a EDP descobre que só pagamos a Luz!!!

Os aumentos da electricidade  nos últimos anos, têm sido brutais. No entanto, os portugueses continuam a dizer, seja em que meio for - mais erudito ou popular -, que a Luz está cara.
Então e a electricidade?  Será que só pagam a parcela que usam para a iluminação? Parcela que, por acaso, até é menos conta na factura mensal de electricidade  Se esta especulação for verdade: é caso para a mais urgente preocupação, pois se a EDP descobre que só andamos a pagar a luz estamos mesmo tramados!!!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Quando um poema se torna Música numa Garagem

Quando escrevi  o poema "Viver na Quente Incerteza", em pleno verão de 2012, quando o tempo era quente demais e nos derretia as esperanças de um futuro, a curto prazo melhor, nunca pensei que algum dia fosse adaptado para ser cantado, e ainda mais em jeitos "rockeiros" numa garagem. Por isso, não posso deixar de registar essa curioso ato criativo e interpretativo do grupo "Blame Us". A vida é cheia de surpresas. No futuro veremos até onde irão chegar e se mais poemas meus irão interpretar - espero que sem rimas forçadas como esta que acabei de fazer.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As estimativas dos especialistas financeiros valem zero?!

Estava eu a ler um livro de psicologia social - Pensar, Depressa e Devagar - quando leio o seguinte excerto, acerca dos erros ( resultando do excesso de confiança e e outras razões e impossibilidades resultantes dos processos cognitivos e relacionais sociais) em previsões financeiras:

"Durante alguns anos, houve professores da Universidade de Duke que dirigiram um inquérito em que os principais funcionários financeiros de grandes corporações estimavam os lucros do índice da Standar & Poor´s para o ano seguinte. Os académicos de Duke coligiram 11.600 dessas previsões e examinaram a sua precisão. A conclusão foi linear: os funcionários financeiros das grandes corporações não faziam a mínima ideia acerca do futuro a curto prazo do mercado de acções; a correlação entre as suas estimativas e o verdadeiro valor, era ligeiramente inferior a zero! Quando diziam que o mercado desceria, era ligeiramente provável que subisse. Estas descobertas não são surpreendentes. As verdadeiras más notícias são que os administradores-executivos não pareciam saber que as suas previsões eram desprovidas de valor.





Penso que com este excerto podemos concluir, à partida, algumas coisas, e começar por desmontar certas ideias pré-concebidas sobre mercados e economias.

sábado, 13 de outubro de 2012

Intervenção na Assembleia Municipal de Leiria sobre novos estacionamentos tarifados na cidade


Quando se aborda a possibilidade de passar a pagar estacionamento, a reação dos pagantes nunca é favorável, e só o será mediante uma profunda mudança, de várias ordens e a vários níveis. No nosso caso, essa mudança, que terá de acontecer ao nível dos hábitos de transporte, da perceção dos impactos do modo como nos deslocamos, e também do modo como as entidades públicas/gestoras dos sistemas de transportes atuam, será quase revolucionário! No entanto, será uma revolução - paradoxos à parte - que se terá de fazer gradualmente. O problema aqui não é, propriamente, só o do estacionamento, mas sim o do funcionamento de todo o sistema de transportes da cidade. Exigem-se soluções interrelacionadas, e não só uma medida isolada e desconexa.
A oferta de estacionamento, tal como existe nos centros urbanos, exige controlo e gestão. Deixar de intervir e controlar resultará no mau funcionamento de todo o sistema de transportes. Para além de ser caótico estacionar, os fluxos de tráfego seriam afetados e constrangidos. Passeios e outros espaços não destinados ao estacionamento de veículos seriam ocupados, condicionando a mobilidade de todos os restantes modos, e com isso a segurança de bens e pessoas – especialmente das pessoas. Tal como demonstram todos os estudos, também os impactes ambientais e efeitos para a saúde humana – coisa quase sempre esquecida – seriam potenciados.
Assim, a taxação será uma solução, por duas razões: permite gerir e controlar a utilização dos espaços, limitando abusos desse bem público; permite recolher fundos para investimento em sistemas de transportes e modos mais eficientes e sustentáveis.
Por isso Senhor Presidente está é a oportunidade para ir, gradualmente, criando um novo sistema de transportes em Leiria, pensado para o futuro. Mas, como já referi, para além de taxar será preciso investir!
As opções serão muitas e diversas. Não existe modelo absoluto infalível. O sistema terá de ser adequado e flexível para se adaptar à realidade de Leiria, defendendo a funcionalidade dos sistemas, os utilizadores, e especialmente os moradores com alternativas viáveis, pois esses serão os principais afetados.
Haverá tempo para fazer ajustes e criar as devidas alternativas, sendo que se deverão recolher o máximo de dados e ideias, especialmente junto de técnicos e especialistas, mas sempre sem esquecer as pessoas afetadas. Desse modo, aproveito a oportunidade que aqui tenho, para deixar algumas sugestões:
Aumentar o número de trajetos e veículos do Mobilis (ou outros) para servir as zonas afetadas, devidamente coordenados com parques de estacionamento gratuitos na periferia.
Ações de informação e sensibilização para a adoção de hábitos de mobilidade sustentáveis.
Instalar sistemas de informação e gestão de tráfego que auxiliem os automobilistas nos seus trajetos e indiquem zonas de estacionamentos livres.
Apoio aos modos suaves – andar a pé e de bicicleta -, com mobiliário urbano, ligações e pavimentos adequados.
Construir silos de estacionamento, a baixo custo e inseridos no edificado das zonas afetadas, com bolsas para moradores e mais oferta de estacionamento pago.
Intervir nas rodovias e arranjos exteriores das vias afetadas onde não ocorreram intervenções recentes, pois muitas ainda estão por otimizar a todos os níveis.
Permitir, quando devidamente justificado, a aquisição, mediante pagamento, de um segundo cartão de estacionamento por fogo.
Parcerias com o comércio e serviços de cada zona, de modo a garantir o investimento necessário para soluções adequadas e alternativas que respondam às necessidades de transporte e estacionamento.
As possibilidades são muitas, as sensibilidades também, como muitas e muitos afetados. Por isso, na minha opinião, acima de tudo é preciso capacidade para explicar, informar e deixar sempre alternativas como opção. Ir melhorando com gradualmente!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Assembleia Municipal de Leiria vai ter Newsletter

Depois de um processo mais ou menos longo, e algo trabalhoso, envolvendo associações cívicas, câmaras municipais, juntas de freguesia, debates e discussões com várias pessoas esclarecidas, ontem, em Leiria, uma ideia que propus - segundo ideia desenvolvida no seio da direcção da ADLEI - a votação foi aprovada! Assim, no dia 1 de Outubro de 2012, a Assembleia Municipal de Leiria, aprovou, apenas com 4 abstenções, instituir uma Newsletter para que os munícipes se possam inscrever e receber, na sua caixa de correio, informações acerca das datas, locais, e assuntos a tratar nas diversas assembleias municipais, com a devida ligação a documentos de consulta pública do sítio da Internet do Município  A proposta sugeria, também, que o mesmo procedimento pudesse ser adoptado pelas freguesias para as suas assembleias, com a devida consideração das limitações de cada uma delas.
O principal objectivo da proposta passa por tentar fornecer, de um modo simples e automático, informações e avisos, do tipo lembrete, para que os munícipes possam ver facilitada e incentivada a sua participação nas assembleias municipais
Agora é esperar pela implementação, e continuar a fazer esforços para que os fins possam ser atingidos, uma vez que é essencial, por todas as razões e mais algumas, fazer aumentar a participação cívica política em portugal.


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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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