quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mais um espontâneo contacto de rua fotográfico em Leiria


Hoje tive mais umas experiência caricata ao tirar fotografias na rua. Estava eu com o meu tripé, vem novamente uma pessoa falar comigo. Desta vez uma jovem, super animada e transpirando boas vibrações e jovialidade. Pergunta-me se lhes podia - a ela e a mais dois rapazes e outra rapariga - tirar uma fotografia. Fiquei surpreendido! Claro que disse que sim. Perguntei-lhe se queria, que bastava deixar-me um email que lhe enviaria a foto. Assim fez. 
Parece que as novas gerações estão finalmente a ultrapassar algum formalismo e "atadismo" que herdamos de outros tempos. Bom para a socialibilização e para conhecer melhor o próximo, pois só a assim o podemos compreender.







domingo, 23 de dezembro de 2012

Uma experiência Fotográfica de rua em Leiria


Estava eu a tirar algumas fotos na cidade, com algum aparato pela presença do tripé, quando sou abordado por uma senhora. Com toda a educação pergunta-me o que fazia eu, e porque estavam tantos fotógrafos pela cidade. Respondei que não  sabia. Mas que, no meu caso, estava a tentar fazer fotografia de rua com arrastamentos. A dita senhora disse que gostava muito desses efeitos, que era muito bom andarem a registar e fotografar a nossa cidade. Despediu-se e agradeceu a minha paciência e disponibilidade para a explicação. 
Andar na rua tem destas coisas e oferece contactos inesperados que dão cor à mais cinzenta das fotografias.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo já chegou há muito tempo (Para os Maias)

O dia vai correndo e aproximando-se do seu final, no entnato do Mundo nem sinal que vá terminar. Mas qual é a surpresa? Tantos já profetizaram a seu fim que já estamos habituados a essa apocalíptica deceção. Mesmo não acabando o mundo na sua globalidade, para alguns ele lá foi acabando, até porque a vida Humana é muito mais curta do que a aparente, por comparação, vida do planeta, que já tem mais de 4,5 mil milhões de anos.

Vamos ao suposto cerne da questão: qual será o crédito que se devem dar às profecias e previsões Maias? Certo que astronomicamente eram muito desenvolvidos para o seu tempo, mas as suas previsões são, principalemnte e especialmente estas, de cariz religioso – a mesma religião que exigia sacrifícios humanos para que o mundo continuasse a existir tal como era conhecido. Então, se por lá [na terra dos Maias] deixaram de cumprir os ritos e rituais religiosos que mantinham o mundo estável, porque raio nos havíamos de preocupar com o fim do mundo mais de 500 anos depois do seu desaparecimento efetivo enquanto civilização? Se descuidámos de todos os ensinamentos Maias não deveria o mundo já ter deixado de existir há muito tempo? Bem, para os Maias, ainda que a sua cultura se tenha perpetuado por mescla e mistura com o colonialismo espanhol, o munda já acabou há muito tempo, tendo “meia dúzia” de espanhóis no século XVI lhes dado a machadada – ou nesse caso espadada e mosquetada – final.
Estas histórias das profecias do fim do mundo lembram outra história: a de Pedro e o Lobo. Qualquer dia o fim do mundo chega mesmo e já ninguém acredita!, isto se ainda estiver cá alguém para acreditar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Intervenção na Assembleia Municipal de Leiria sobre Alargamento da Zona de Reabilitação Urbana

O alargamento da área de reabilitação urbana do centro histórico de Leiria poderá ser importante para a economia local, quer pelo incentivo e reabilitação efetiva de uma zona que se encontra degrada e em decadência (a vários níveis) quer pelas oportunidades que cria para o setor da construção, e toda a economia indireta.


Se lembrarmos que o Valor Acrescentado Bruto (VAB) do setor da construção, comparativamente com o total nacional de todas as atividades económicas, tem vindo a contrair nos últimos anos - de 2000 para 2011 desceu de 7,8% para 4,7% - podemos daí fazer uma correlação com a queda do PIB a nível nacional, que, como sabemos, entre 2000 e 2011 desdeu do valor positivo de 3,9% para o valor negativo de 1,6%. A relação entre a queda do setor da construção e a queda da economia nacional é evidente (ou não fosse um dos setores mais representativos), pelo que a recuperação económica terá de passar também pela recuperação e reinvenção do próprio setor da construção nacional.
Se olharmos para a realidade do concelho, constatamos que entre 2009 e 2010 desapareceram mais de 200 empresas do setor da construção, e que a totalidade das que se mantêm no mercado continua a deter um peso muito importante: representam diretamente 12% das atividades económicas empresariais. Ou seja, a construção é importantíssima nas sinergias económicas do concelho, direta e indiretamente, e o seu impacto sobre a oferta de emprego é incontornável.
Aprofundando um pouco mais os dados do setor imobiliário no conselho, saltam à vista outras conclusões. A construção nova no concelho tem vindo a cair vertiginosamente. Em 1995 construíram-se 636 empreendimentos, quando em 2011 apenas se construíram 261. Mas, por outro lado, as empreitadas de ampliação, alterações e reconstruções subiram de 57 em 1995 para 170 em 2011. Se tivermos em conta que existem, em média, 30% de habitações desabitadas ou ocupadas parcialmente em Portugal, que os nossos modelos difusos e expansionistas demonstram ser insustentáveis, e que a nossa média de reabilitações de edifícios está muito abaixo dos valores homólogos europeus, então: o futuro do setor da construção e das nossas cidades terá forçosamente de passar pela reabilitação do edificado e dos próprios espaços urbanos.
Assim, a proposta de alargamento, apresentada pelo município, permitirá intervir, com financiamento através de fundos europeus, em edifícios âncora na nova zona agora alargada. Será um modo de reabilitar património histórico que tornará as zonas envolventes mais atraentes e atrativas, será também um modo de incentivar a reabilitação pelos proprietários do edificado da zona, uma vez que podem vir a beneficiar de um quadro de apoios e isenções especiais criadas para iniciativas de reabilitação privadas. Tendo também em conta a importância do setor da construção e a necessidade de o reorientar para a reabilitação, e porque a sua pujança é importantíssima para a economia local e para garantir empregos, esta decisão autárquica é seguramente um incentivo real a esse setor.
De um modo resumido, com o sucesso da aplicação de uma reabilitação urbana séria e sustentável: preserva-se o património físico, garante-se a funcionalidade dos espaços urbanos agora degradados ou abandonados, promove-se e incentiva-se o desenvolvimento da economia local e a oferta de emprego.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Intervenção na Assembleia Municipal sobre reforma administrativa das Freguesias

Qualquer reforma e mudança causam sempre conflitos, mas mais ainda quando são feitas deste modo, neste caso: sem atender aos sentimentos de pertença das populações, à história, e quando os ganhos são pouco ou nada claros - se é que existem de facto.
De uma Reforma administrativa territorial necessitamos há já muito tempo, mas as freguesias são o menor dos problemas existentes no país – se é que são sequer um problema. Provavelmente, certos concelhos, poderiam precisar de ajustamentos nas suas freguesias – lembro o caso de Lisboa -, mas essas alterações não deveriam ser feitas por decreto e à força, e muito menos sem atender aos sentimentos de pertença das populações, pois os ganhos económicos, como já muito se falou, são irrelevantes. Aquilo que precisávamos efetivamente de reformar são as delimitações jurisdicionais, os concelhos, e criar um nível administrativo intermédio que garanta um planeamento coerente e gestão séria dos recursos existentes, a todas as escalas.
Voltando à confusão que existe nas atuais jurisdições administrativas, o nosso problema é evidente! É comum o mesmo território, o mesmo concelho por exemplo, estar sujeito a jurisdições diferentes: para a justiça a delimitação é uma, para a saúde outra, para a educação outra, e por ai fora. Nada bate certo com os limites dos distritos ou das regiões existentes no papel.
Por isso, minhas senhoras e meus senhores, é urgente reformar o país, mas lutando por algo que valha a pena e que seja útil para todos nós! Esta reorganização das freguesias é apenas “tapar o sol com a peneira”, é mudar para ficar mais ou menos na mesma do ponto de vistas dos custos e bem pior ao nível dos serviços.
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Construção e história para a exposição Lego Leiria 2012



Uma vez que haveria uma segunda exposição de construções Lego em Leiria durante o mês de Dezembro de 2012, decidi que deveria fazer uma construção de autor, completamente original, para enquadrar no tema medieval. Assim, decidi, tendo em conta o espaço e as peças disponíveis, construir uma pequena Sé Românica. Para além disso, depois da montagem no conjunto das restantes construções, dentro da cidadela medieval, construi também uma pequena história para dar um colorido e dramatismo adicional à construção, criando um ambiente envolvente especial.
Fica o registo da pequena Banda Desenhada, que conta a pequena história encenada com minifiguras lego. 
Parabéns ao Olímpio Albano (Alex) que, convocando a Comunidade 0937, planeou e organizou operacionalmente a exposição, com a preciosa ajuda da divisão de cultura da Câmara Municipal de Leiria.

Nota: um especial agradecimento à Liliana Gonçalves pelas dicas no uso do Picasa, que serviu de ferramenta de edição de imagem para a construção da BD.
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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