terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Boas condições para a falta de produtividade


A falta de produtividade é apontada por muitos especialistas da área da gestão e da economia como um problema estrutural em Portugal. Penso que, mesmo o mais leigo dos cidadãos nas lides da gestão e economia mas que tenha o seu trabalho como modo de sustento e conheça, mesmo que de um ponto de vista meramente pessoal, o mercado de trabalho nacional, tem de concordar em parte com essa especificidade da economia nacional. No entanto, há que ter alguma ponderação e cuidado quando nos predispomos a aferir quais as causas para isso. É assumindo esse risco, que pretendo também apontar algumas razões que justifiquem parte do porquê dessa falta de produtividade. 


Para além das conhecidas causas, que gestores e economistas apresentam, munidos de uma visão objectivamente técnica do mercado de trabalho e das condicionantes financeiras e económicas que o influenciam, há outros aspectos a ter em conta. Do meu ponto de vista não será menos importante, para além de apontar os problemas, tentar também averiguar as causas, que se traduzem no défice de produtividade, de um ponto de vista pluridisciplinar mais alargado. É isso que tentarei fazer, mediante uma visão mais alargada e superficial que se traduz nas seguintes palavras. Começo por apontar então algumas causas para a falta de produtividade. A primeira que me vem logo à mente são os baixos salários, que numa sociedade ocidental só podem resultar em desmotivação e falta de rendimento laboral. Tal como as poucas condições de trabalho e apoio social que alguns empresas proporcionam aos seus colaboradores, pois qualquer investimento que se faça nesse sentido é muitas vezes visto como puro despesismos, por não se considerarem os benefícios e os aumentos de produtividade que naturalmente resultam de uma força de trabalho motivada e satisfeita no seu local de trabalho. A fraca especialização da mão-de-obra, produto e resquícios de um regime ditatorial. De um Salazarismo tacanho que amarrou as mentes e deixou escapar muitos dos nossos compatriotas para a emigração. Muitos dos nossos que, apesar das dificuldades por cá permaneceram, nunca desenvolveram plenamente todo o seu potencial dada a falta de apoio social, educação e formação. Muitos dos que saíram foram ao longo das décadas contribuindo para a riqueza de países que hoje invejamos pela sua solidez económica e qualidade de vida, o que prova que o Português quando tem condições é muito produtivo. Actualmente muitos voltaram e muito investimento tem sido feito na formação, mas muito mais haverá por fazer, pois questões desta magnitude e que tanto se enraizaram e influenciaram a nossa sociedade, economia e a mente das próprias pessoas, seguramente não se dissiparam facilmente. Tudo isto, associado à incompetência e mediocridade, que é distribuída de igual modo a todos os povos e nações, não sendo nenhum em particular mais inteligente ou dotado, por vezes trata-se apenas de questões geopolíticas e de oportunidade, também nos afectam enquanto Portugueses, através da difusão do “xicoespertismo” e do facilitismo. Essas sim, características muito disseminadas pela população nacional, que afectam sem dúvida aos nossos índices de produtividade e com isso toda a nossa economia.
De notar que os Portugueses são dos Europeus que mais horas trabalham por dia, o que aparentemente é bom do ponto de vista económico. Mas apesar desse acréscimo de trabalho a produtividade não o acompanha. Isto poderá dizer muito da ineficácia dos modelos de organização do trabalho e das poucas condições que há para se trabalhar com mais qualidade e eficácia.

 Devíamos aprender com os países nórdicos, onde há boas condições de trabalho, onde se aposta na formação, no trabalho especializado, onde as empresas e o Estado assumem o seu papel activo no que toca às causas sociais, com o sentimento de que o trabalho árduo compensa é possível ir mais além.


(Texto publicado no Jornal de Leiria em 7 de Janeiro de 2010)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O celibato é um comportamento sexual aceitável?

Dado que o direito ao casamento está na ordem do dia, e que muitos são os cidadãos e instituições que se pronunciam sobre este assunto, comecei a meditar sobre este assunto. Como se fala tanto de comportamentos ditos normais e aceitáveis, surgiu-me uma questão. Não será o celibato algo estranho também? Não será isso extremamente prejudicial para a sociedade e para o futuro da Humanidade? Mas alguém ousa pôr em causa a liberdade de alguém o ser ou não? Então porque são algumas pessoas tão irredutíveis no que toca a outras opções sexuais alternativas tais como a homossexualidade? Porque querem eles entrar na intimidade desses indivíduos em particular?
É usual ouvir alguns seguidores de algumas religiões tecerem considerações menos próprias sobre a homossexualidade. Porque se preocupam essas religiões e seitas com esta temática? Muitos dos membros dessas confissões religiosas advogando que a homossexualidade se trata de um acto contra-natura, ou seja, segundo o seu ponto de vista, um acto contra Deus, pois quem tem esse tipo de “desvios” está a deturpar o que Deus definiu como a conduta correcta a seguir. Pois, segundo eles, Deus criou o Homem e a Mulher, tendo-lhe e proporcionado o sexo heterossexual como modo de reprodução, sendo todos os restantes modos de ver e viver a sexualidade como algo desaconselhado e até mesmo extremamente negativo e condenável. Segundo este mesmo raciocínio, pseudo lógico, como podem defender essas mesmas pessoas o celibato? Não será isso também, enquanto seres cheios de potencial para a reprodução, desvirtuar os desígnios de Deus? Talvez os problemas seja saber quais esses desígnios, se é que existem!
Segundo alguns estudos também no reino animal se verificam actos de homossexualidade. Será a própria Natureza capaz de actos contra-natura?

Provavelmente nem será um problema religiosos, mas talvez um problema de aceitação do que é diferente, mesmo que isso não afecte quem condena. Eu diria que é um acto de egoísmo, de falta de solidariedade e de ausência de consideração pelos direitos dos indivíduos. Para mim é também algo estranho, ver daqueles que se consideram os mais puros e defensores da moral pensarem tanto nestas questões sexuais e não se imiscuírem de nelas intervirem.  

(texto publicado apenas no blogue)

Vias, e nós rodoviários, podemos ter melhor em Leiria?

Os problemas de circulação associados ao IC2, especialmente nas proximidades da Zona Urbana de Leiria são bem conhecidos. O alargamento da via e com isso aumento da sua capacidade é mais que necessária. Isto especialmente no torço que serve de circular interna à cidade, se é que assim se pode chamar, pois o antigo executivo da Câmara Municipal de Leiria nunca consegui concluir este projecto.


No estando de nada serve alargar as vias existentes, se não for garantido o conveniente escoamento do trânsito nas intercepções e nós rodoviários.
Um desses nós rodoviários que poderia ser melhorado é o cruzamento semaforizado no IC2 que dá acesso à Zona Industrial da Zicofa a Oeste e à Boa Vista a Este. Este cruzamento poderia ser substituído por uma rotunda com capacidade adequada e mais eficiente. Defendo esta opção pois a solução existente revela problemas de escoamento de tráfego, o risco constante de ocorrerem acidentes graves e, devido às filas de veículos parados em espera que se geram, um excesso de emissões poluentes evitáveis. Com uma rotunda devidamente adequada, os níveis de segurança iriam aumentar muito, pois são soluções rodoviárias com menos propensão para que nelas ocorram acidentes, quer em número, quer em gravidade (devido à redução de intercepções das trajectórias dos veículos no atravessamento do nó). Com uma rotunda seria também mais fácil fazer inversões de marcha e viragens à esquerda, algo importante para um nó que faz a distribuição do tráfego do IC2 que segue para as localidades e zonas industriais das proximidades. A utilização de uma rotunda evita que o tráfego pare numa corrente sem que exista necessidade para isso. É comum, neste e outros cruzamentos semelhantes, condutores de uma das vias estarem parados num sinal vermelho mesmo que ninguém circule nas restantes vias que lhe poderiam obstruir a passagem, potenciando assim a demora e poluição desnecessária.

Isto para não falar do potencial paisagístico e estético que uma rotunda tem.


(fonte: google earth)

(Texto publicado no Diário de Leiria em 13 de Novembro de 2009 e no semanário Jornal de Leiria em 19 de Novembro de 2009)

Onde está o Castelo de Leiria?

Tendo tomado posse o novo executivo da Câmara Municipal, agora é altura de pôr mãos à obra e rectificar erros do passado. Para isso seja uma tarefa de sucesso cabe também aos Leirienses participarem civicamente nesse processo, é com esse espírito que fica aqui a minha sugestão.
Uma situação insustentável que urge resolver é a situação do Castelo de Leiria, pois para além da inexistência de actividades a ele associadas, a estrutura em causa está em risco. Risco de ser engolida pela flora que invadiu o morro do Castelo, escondendo o monumento mais emblemático da cidade, e também pela instabilidade estrutural que dai pode advir.
Anos e anos de contínuo crescimento e desenvolvimento de árvores de grande porte, com raízes que avançam pelas fundações deste monumento, põem em causa toda a segurança e estabilidade do complexo medieval, para além de outros danos pontuais e inestéticos. Dado que este problema vem de há muitos anos, antes que alguma limpeza possa ser feita será necessário efectuar um estudo rigoroso de modo a averiguar o efeito que actualmente a vegetação tem na estrutura e o efeito que terá no caso de ser retirada. Tal processo é moroso e requer uma equipa de técnicos especializados.

Com isto não defendo a total desmatação do morro do Castelo, apenas a remoção da vegetação que obstrua a visibilidade que o Castelo de Leiria deve e merece ter, tal como a remoção de toda a flora que ponha em causa a estabilidade estrutural do complexo.

Deve haver ordenamento e planeamento dos espaços verdes, neles devem ser criadas condições para o desenvolvimento da flora local e não nas imediações e recintos dos monumentos da cidade.

Com estas limpezas e remoções o Castelo ganha duplamente, quer em visibilidade, quer em aumento da área útil interna, o que abre novas possibilidades de utilização do espaço.

(texto publicado no Diário de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009, no Semanário Região de Leiria de dia 6 de Novembro de 2009 e no semanário Jornal de Leiria do dia 5 de Novembro de 2009)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sistema de drenagem pluvial em Leiria

Apesar destas primeiras semanas de Outubro se terem revelado anormalmente secas, no passado dia 7 de Outubro caíram as primeiras chuvadas intensas, as primeiras de uma estação que espero ter os normais níveis de pluviosidade Outonais.
É usual ocorrerem inundações pontuais assim que caem as primeiras chuvadas devido à falta de manutenção dos sistemas de drenagem pluvial. Algo de reprovar mas que acontece, infelizmente, praticamente em todas as zonas urbanas do País, não sendo infelizmente Leiria uma excepção. Mas o caso de Leiria merece uma análise própria, pois as deficiências do sistema de drenagem tenderão a ser agravadas à medida que a cidade vai crescendo. A cidade de Leiria cresceu bastante urbanisticamente nos últimos anos, tendo desaparecido muita da antiga área envolvente da cidade capaz de absorver e facilitar a infiltração das águas das chuvadas. Nas zonas onde existia vegetação ou simplesmente baldios, capazes de absorver águas das chuvas e minimizar o seu potencial cinético, estão agora cobertas de edifícios e vias de comunicação que impermeabilizam os solos. Isto majora o efeito das chuvadas e aumenta em muito os caudais das águas que correm pelos sistemas de drenagem pluvial artificiais e naturais (esgotos e linhas de água), isto é quando eles existem.
Prova disto são as inúmeras inundações que ocorrem logo que caem as primeiras chuvadas, causando várias inundações onde antigamente isso não ocorria.
A título de exemplo fica aqui uma imagem captada dia 7 de Outubro de 2009 no Largo Alexandre Herculano, perto da Igreja de S. Julião ou do Espírito Santo, e Fonte das Três Bicas.


(texto publicado no semanário Jornal de Leiria no dia  22 de Outubro de 2009 e no Diário de Leiria no dia 26 de Outubro de 2009)

O estado das coisas na Cidade de Leiria

Agora que , novamente, teremos a oportunidade, através do escrutínio regional, de avaliar nas urnas os nossos governantes locais, parece-me pertinente parece-me ser a altura apropriada para todos nós analisarmos  estado das coisas na cidade de Leiria. Por isso, farei a minha análise e espero que mais Leirienses façam também a sua. Enquanto Leiriense com forte sentido cívico, e baseando-me na minha formação académica, não posso deixar de expressar a minha opinião sobre algumas questões ligadas ao urbanismo e infra-estruturas da nossa cidade e de todos nós.
Gostava de salientar a falta de rigor e descontrolo urbanístico que tem caracterizado o crescimento da massa edificada em Leiria.
Falando de zonas de expansão mais antigas, gostaria de, a título de exemplo, referir o caso da zona habitacional que cresceu envolvendo a Avenida Marquês de Pombal. Como todos podemos confirmar, não existem espaços verdes públicos que sirvam directamente esta zona, e agora com a aprovação* da urbanização da Quinta da Portela, toda esta zona perderá o seu pulmão e a oportunidade de que nele se criasse um verdadeiro espaço verde de utilidade pública (algo previsto no PDM em Vigor**).
A zona habitacional dos Capuchos é outro exemplo de uma zona urbana sem quaisquer espaços verdes.
Destaca-se também em Leiria a ausência de equipamentos desportivos públicos capazes de servir os vários bairros e zonas residenciais da cidade, assim é normal a tão grande popularidade que as consolas e jogos de vídeo detêm em relação às práticas desportivas na vida dos nossos jovens.
Continuando a analisar o misto entre zonas verdes de lazer e equipamentos desportivos em Leiria, dois casos paradigmáticos saltam à vista, o Estádio Municipal e a requalificação urbana através do Programa Polis. O caso do estádio é o melhor exemplo do mau investimento, pois as inúmeras derrapagens e aumento de custos associados à construção consumiram muitos dos recursos económicos do município, os existentes e os inexistentes, e para quê? Ficámos com um estádio inacabado que não serve a população e sem um pavilhão gimnodesportivo.
Quando o Programa Polis, este, efectivamente, apresentou resultados satisfatórios, apesar de nele constarem vários projectos e obras controversas que ainda têm de comprovar a sua utilidade. Falo, é claro, dos parques subterrâneos, construídos em zonas onde o nível freático (nível da água no subsolo) atinge praticamente a superfície, que necessitam do funcionamento diário de bombas para não inundarem.
Falo também da requalificação do jardim Luiz de Camões e Fonte Luminosa, tendo sido substituído o acolhedor verde da relva por uma dispendiosa pedra ornamental. Ou seja, sendo o Programa Polis uma iniciativa comunitária e nacional, concluímos que o que efectivamente se fez de positivo até nem foi da responsabilidade da Câmara Municipal***. E a divida municipal sempre a aumentar, tal como demonstra o recente relatório das finanças da autarquia.
Por fim, as vias de comunicação. Leiria continua sem uma verdadeira circular interna, capaz de retirar os fluxos de tráfego do centro da cidade, quer os de acesso quer os de atravessamento.
Por enquanto não é possível ainda contornar na totalidade a cidade sem ter de atravessar zonas habitacionais e de tráfego lento. Por exemplo, a parte da circular interna construída que inteligentemente passa em túnel pela rotunda de acesso à Cruz d´Areia mais adiante estrangula na rotunda da Praça Rotária (junto ao Mc Donnal´s), sendo este apenas um exemplo da disfuncionalidade desta via.
Muito mais haveria para analisar, mas fico-me por apresentar para já estes exemplos, tendo como objectivo despertar a consciência dos Leirienses meus conterrâneos para situações que poderiam ter sido evitadas e, espero sinceramente que no futuro possam vir a ser colmatadas e corrigidas.

*Ao que parece o projecto está suspenso
** Uma nova versão do PDM estará para ser concluída brevemente
***Anterior executivo da Câmara Municipal de Leiria


(texto publicado no Diário de Leiria em 18 de Agosto de 2009)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A Educação como motor do Empreendedorismo

A “crise” é o mote de muitas das conversas, o tema de muitas discussões, e para todos nós uma grande preocupação. Mas afinal o que é a crise? É uma crise financeira, é uma crise económica, é uma crise de confiança, uma crise de valores, um misto de tudo isto ou uma outra coisa qualquer? Seja qual for, cabe-nos a todos ter um papel activo na luta contra esta e qualquer outra crise que venha a surgir no futuro, participando de um modo informado e activo na governação local e nacional. Devemos estar informados para poder exigir, mas não nos pormos à margem com a desculpa de falta de informação. Há que evitar a dualidade desinformação/inacção, tendo as instituições públicas o dever de informar e despertar os cidadãos para a vida cívica activa.
Na minha opinião, as crises minimizam-se dotando os cidadãos e a própria sociedade com ferramentas activas e passivas de prevenção e resposta. Mas quais? Eu diria que a solução passa por uma aposta em dois caminhos estratégicos bem definidos, aplicáveis a nível local e nacional.
O primeiro seria o aumento da capacidade de intervenção do poder local para resolver problemas pontuais numa fase inicial, evitando que um pequeno problema de fácil resolução atinja uma escala regional e até mesmo nacional. Assim, somente se recorreria às autoridades nacionais se o problema em causa fosse de uma magnitude incomportável para a capacidade de resposta autárquica e instituições locais. Dado que os fundos de intervenção são e serão sempre poucos para acudir a todos os males, a intervenção teria de ser estratégica e cirúrgica. Por exemplo, apoiar uma empresa em dificuldades temporárias que tenha potencial e futuro, apoiar famílias que se vêm repentinamente em dificuldades financeiras, apoiar instituições e associações que mobilizem a sociedade civil para os actos cívicos e de apoio social.
O segundo seria o acesso universal à informação e à educação. Com uma educação moderna e capaz de dotar os mais jovens de competências para que sejam empreendedores, despertos para a modernidade, civicamente e socialmente conscientes e informados sobre o mundo à sua volta, teremos mão-de-obra qualificada, capaz de responder às necessidades do mercado de trabalho ou até de criar o próprio emprego. Um país com mão-de-obra especializada é um país rico e com o potencial de crescimento e evolução, ou seja, muito menos propenso a ser afectado por crises. Note-se que, na sua grande maioria, as empresas em dificuldades dependem de mão-de-obra barata e não especializada, por outro lado, aquelas com maior futuro são as que apostam nas novas tecnologias, no bom ambiente laboral, na qualidade, na excelência, na inovação e na criação de marcas próprias. Isso só se consegue com mão-de-obra especializada e pessoalmente realizada. Para que tal seja uma realidade são necessárias salas de aulas com condições e materiais didácticos apropriados (o exemplo dos portáteis disponibilizados pelo governo), apoio social escolar (refeições, material escolar, manuais escolares e transporte escolar, tudo isto gratuito ou a preços adequados aos rendimentos das famílias), professores motivados e competentes, e pais conscientes da necessidade de apostar na educação dos seus filhos.





Leiria pode ser um exemplo da aposta na educação como catalisadora do empreendedorismo. Pode romper com o passado, apostando no potencial humano do concelho, aumentando a capacidade e qualidade das instituições de ensino profissional e Politécnico do concelho, que em coordenação com apoio a instalação de novas empresas e ao crescimento das existentes, garanta o fortalecimento da economia local. Assim se valorizam as pessoas, se combatem as crises e se promove a igualdade de oportunidades através da aposta no ensino e da melhoria efectiva das condições de vida, visando sempre uma sociedade mais democrática, informada e participativa, mas economicamente sustentável.

(Texto publicado na newsletter da Concelhia do Partido Socialista de Leiria em 1 de Dezembro de 2009)
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Redundâncias da Actualidade - criado em Novembro de 2009 por Micael Sousa





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